Com o objetivo de realizar uma análise histórica e da perspectiva de financiamento para as áreas de ciência, tecnologia e inovação no país, a Universidade Federal do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesqi), promoveu na tarde desta quarta-feira (06), no salão Nobre da Reitoria, a palestra “Financiamento da pesquisa no Brasil”, proferida pelo Prof. Dr. Wanderley de Souza, Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FINEP.
Público do evento
O evento contou com a presença, o Reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes; a Vice-Reitora da UFPI, Profa. Dra. Nadir Nogueira; o Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação da UFPI (Propesqi), Prof. Dr. João Xavier da Cruz Neto; a Diretora do Centro de Tecnologia (CT), Profa. Dra. Nicia Leite, a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Regina Lúcia Ferreira Gomes, o Prof. Dr. Paulo Ramalho, diretor do Centro de Ciências Agrarias (CCA), professores, pesquisadores e estudantes da universidade.
Conduzida pelo reitor da UFPI, José Arimatéia Dantas Lopes, a solenidade contou com uma programação que foi dividida em quatro palestras importantes: A atuação do CT-INFRA na UFPI, presidida pelo professor Dr. Ángel Hidalgo, Coordenador de Infraestrutura de Pesquisa; Análise da infraestrutura estratégica para UFPI – a atuação do Biotério Central, apresentada pela Professora Dra. Maria Zenaide de Lima Chagas Moreno Fernandes, Coordenadora Geral dos Biotérios; o Professor Antônio Vinicius Oliveira Ferreira que realizou a apresentação do Parque Tecnológico; e ainda a palestra “Financiamento da pesquisa no Brasil”, proferida pelo Prof. Dr. Wanderley de Souza.
O pró-reitor de Pesquisa e Inovação (Propeqi), Prof. Dr. João Xavier da Cruz Neto, falou sobre a política financiamento na Universidade, bem das medidas desenvolvidas pela PROPESQI.
Professor Dr. Ángel Hidalgo, Coordenador de Infraestrutura de Pesquisa
O Professor Dr. Ángel Hidalgo, Coordenador de Infraestrutura de Pesquisa, durante a palestra apresentou os números de investimentos realizados pela UFPI, por meio de vários projetos como o Programa de Bolsa de Produtividade, Edital de Apoio à Publicação de Artigos com recursos do orçamento da UFPI, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (PIBIC-AF) e de Iniciação Científica Voluntária (ICV), projetos do CT-INFRA, dentre outros projetos que apontam o esforço institucional para apoiar a pesquisa.
Professora Dra. Maria Zenaide de Lima Chagas Moreno Fernandes, Coordenadora Geral dos Biotérios
A Professora Dra. Maria Zenaide de Lima Chagas Moreno Fernandes, Coordenadora Geral dos Biotérios realizou a palestra sobre o Projeto de Produção de Roedores e Lagomorfos (CENPROL), onde descreveu o funcionamento, estrutura do Biotério Central da UFPI. “O biotério atende demanda de pesquisas, aulas práticas e realiza a gestão dos Biotérios de produção e manutenção de animais destinados à pesquisa e ao ensino”.
Em seguida, Wanderley de Souza iniciou a palestra e destacou as novas perspectivas para a pesquisa no Brasil, por meio do financiamento da Finep e de outras instituições. “O conjunto de recursos precisam ser utilizados de uma maneira que sigam a legislação aprovada pelo Congresso Nacional e cumpram as lições para apoiar a infraestrutura científica do país. Portanto, nós temos a obrigação de estar atentos às necessidades do país para que haja uma infraestrutura científica, que se refere aos componentes físicos: biotérios e laborátórios com equipamentos mais modernos, de modo que, podemos fazer uma ciência competitiva, a nível internacional; estimular a interação do sistema acadêmico que gera conhecimento com o sistema empresarial, que gera produtos, gera processos, que gera dinheiro. Portanto, temos que aproximar as universidades das empresas e pensar em novos mecanismos nessa integração”, explica.
Prof. Dr. Wanderley de Souza, Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FINEP
O reitor Prof. Dr. José Arimatéia destacou a importância da realização da palestra. “O evento é muito importante para ampliarmos as discussões sobre investimentos na pesquisa e inovação no Brasil. Precisamos sensibilizar a comunidade para cobrar junto esses investimentos”, finaliza.