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Atual gestão discute urbanização do campus Ministro Petrônio Portella

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

O Reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes, reuniu pró-reitores, coordenadores e engenheiros da Prefeitura Universitária (PREUNI), no mês de janeiro, com o objetivo de discutir o planejamento urbano do campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina.

Na ocasião, foram discutidos aspectos já contemplados em um levantamento oficial que está sendo realizado sobre as questões ligadas à urbanização do campus e que servirá para orientar as ações da atual gestão da UFPI no sentido de "tornar o campus um lugar mais agradável para se conviver", como afirmou o Reitor José Arimatéia durante a reunião.

Segundo João Messias, Coordenador de Serviços Gerais da PREUNI, o levantamento das questões ligadas à urbanização já está sendo elaborado pela coordenação, levando em consideração a Lei nº 866/93, e várias ações já estão sendo postas em prática.

Em algumas áreas do campus foram realizadas intervenções urbanísticas para tornar a universidade um ambiente mais seguro, acessível e agradável para a comunidade acadêmica. João Messias explica que já foi dado início à limpeza do campus e que está sendo elaborado um projeto paisagístico. "Teremos a presença de mais áreas verdes, que torne o campus mais agradável", afirma.

O levantamento também inclui a manutenção elétrica do campus. "Estamos revisando toda a rede elétrica da universidade, para atender às demandas dos centros e evitar problemas de energia", colocou João Messias. Ele explica que o fornecimento de energia elétrica não é de competência da PREUNI, mas que a Prefeitura Universitária é responsável pelas instalações elétricas dos prédios do campus. "Exatamente por isso estamos fazendo uma revisão em toda a rede elétrica e subestações da universidade para evitar contratempos", ressalta.

Animais no campus

Outro aspecto que tem recebido atenção no levantamento ligado às questões urbanísticas no campus se refere à presença de animais na área. Estiveram presentes na reunião representantes da Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (APIPA), entre os quais a presidente Profa. Dra. Roseli Pizzigatti Klein. O objetivo dos participantes era refletir sobre ações que podem ajudar no controle da população de animais no campus sem que isso acarrete atitudes danosas aos animais.

Uma das ações que já estão sendo colocadas em prática é o processo de castração de gatos, defendida pela APIPA, que habitam o campus Petrônio Portella. A ação é efetivada por meio de uma ação conjunta da APIPA, do Centro de Ciências Agrárias (CCA) e do Hospital Veterinário da UFPI.

Outra medida que será desenvolvida ainda neste semestre é uma campanha educativa dirigida à comunidade acadêmica da UFPI no sentido de esclarecer questões importantes no relacionamento com os animais do campus. Representantes da APIPA explicam que alimentar os animais com a sobra dos alimentos consumidos por humanos é uma atitude danosa à população de gatos e cães, gerando, em muitos casos, doenças a estes.

"Quanto à presença de animais grandes, como jumentos e cavalos, estamos entrando em contato com o Serviço de Vigilância Sanitária de Teresina. Também vamos redobrar a nossa vigilância para, quando identificarmos qualquer animal de grande porte nas dependências do campus, acionarmos a vigilância da universidade, e esta, imediatamente acionará a Vigilância Sanitária de Teresina, que procederá o recolhimento dos animais", disse João Messias.

Projeto de extensão 

A Dra. Roseli Pizzigatti Kleinn, professora do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da UFPI e Presidente da Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (APIPA), apresentou sugestões ligadas à questão da presença de animais no campus da UFPI.

A professora propôs um projeto de extensão para identificar os animais soltos no campus, priorizando cães e gatos. A ideia é fazer um censo dos animais, identificando os que estão doentes e verificar se as enfermidades têm possibilidade de tratamento. "Se não for possível a cura, há que se praticar o que se chama de eutanásia humanitária, porque não se pode deixar animal sofrendo ou sem tratamento", explica a professora.

A doutora Roseli diz ainda que é necessário informar, fazer palestra. "Um grande problema é o abandono de animais no campus. Quando a pessoa despeja aqui animais que não quer criar, traz um problema externo para a universidade, gerando uma situação difícil de controlar, visto a grande extensão do campus ", preocupa-se a professora.

"Os animais de grande porte, como o jumento, são uma questão do município ( setor de zoonoses), porque temos muitos animais abandonados, soltos na cidade. Hoje nós não temos nenhum órgão preocupado em dar uma assistência a esses animais porque, em regra, eles deixaram de ser 'úteis' para o ser humano e acabam sendo abandonados", conclui.

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