Realizado I Curso de Formação para Mulheres Apicultoras e Meliponicultoras
Profa. Dra. Genna Sousa, umas das ministrantes do curso
Entre os dias 5 e 9 de março, na Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), em Ilhéus/BA, ocorreu o I Curso de Formação para Mulheres Apicultoras e Meliponicultoras, uma iniciativa do grupo Guardiãs das Abelhas, realizado pelo Setor de Apicultura da CEPLAC e Grupo de Estudos sobre Abelhas do Semiárido Piauiense (GEASPI/UFPI), com apoio da UESB.
Estrategicamente ofertado durante o período que abrange o Dia Internacional da Mulher, o curso é uma iniciativa de fortalecimento e capacitação da presença feminina na apicultura e meliponicultura, atividades com potencial de geração de renda e autonomia para as mulheres.
Profa Dra Juliana Bendini, coordenadora do Grupo de Estudos sobre Abelhas do Seminário Piauiense (GEASP) acompanhado do Prof. Me. Ediney Magalhães (CEPLAC)
Segundo a Profa Dra Juliana Bendini, coordenadora do Grupo de Estudos sobre Abelhas do Seminário Piauiense (GEASP) e professora da LEDOC, a participação das mulheres na apicultura é "fica mais nos bastidores, como se o trabalho dela fosse uma ajuda, enquanto na verdade ela pode muito bem ser uma produtora”.
O curso teve duração de 40 horas e envolveu a caracterização das abelhas; a importância ecológica, econômica e social da sua criação; noções de manejo na apicultura e meliponicultura; e questões de gênero no meio rural e preservação das abelhas. O curso foi ministrado pelas profas Dra Juliana Bendini (GEASP/LEDOC-UFPI), Dra Genna Sousa (UESB), Ma. Rebeca Hennemann (UESPI) e Me. Ediney Magalhães (CEPLAC).
Entre as participantes do curso, duas são alunas do Campus da UFPI em Picos
O curso contou com 15 alunas da Bahia, Piauí, Brasília, Goiás, Ceará e São Paulo. Dentre elas, participaram as estudantes Tamires Amaro Rodrigues (nutrição/UFPI) e Maria Irla de Souza Santana (enfermagem/UFPI), ambas do Campus Senador Helvídio Nunes de Barros.
Por ocasião do curso, no dia 8 de março, o grupo Guardiã das Abelhas lançou a Carta Aberta de Ilhéus das mulheres em defesa das abelhas, na qual se posicionam contra as práticas de manejo imediatistas e corporativas que provocam o desaparecimento das abelhas. Na carta, as mulheres alertam que as abelhas são responsáveis pela polinização de diversas culturas agrícolas que garantem nossa sobrevivência.
À esquerda, as alunas da UFPI que participaram do curso, Irla e Tamires. Ao centro, a Profa. Jualiana Bendini.
Redes Sociais