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Pesquisa da UFPI sobre a ação antitumoral de venenos de sapos é publicada em revista da Sociedade Europeia de Toxicologia

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Pesquisadores do grupo de pesquisa em Fisiofarmacologia Experimental e Toxicologia Pré-Clínica da Universidade Federal do Piauí, coordenados pelo Prof. Dr. Paulo Michel Pinheiro Ferreira, do Departamento de Biofísica e Fisiologia (CCS – UFPI), em trabalho conjunto com outras Instituições Federais de Ensino e Pesquisa, publicaram o artigo intitulado “Marinobufagin, a molecule from poisonous frogs, causes biochemical, morphological and cell cycle changes in human neoplasms and vegetal cells”. Os estudos descrevem, pela primeira vez, em detalhes, a atividade antileucêmica de um composto da classe dos bufadienolídeos chamado Marinobufagina (Fig. 1) isolado da secreção glandular, popularmente, conhecida como veneno, do sapo cururu da espécie Rhinella marina (Fig. 2). A descoberta foi divulgada na revista Toxicology Letters, o jornal científico oficial das Sociedades Europeias de Toxicologia (Federation of European Toxicologists and European Societies of Toxicology).

A pesquisa revelou que o composto tem ação semelhante ao controle atualmente utilizado na clínica para tratar muitos tipos histologicamente diferentes de cânceres, o fármaco doxorrubicina, ao ativar a apoptose como via de morte celular, mas com a vantagem de ser cerca de 70 vezes mais específico contra células leucêmicas do que contra leucócitos normais. Usando um método alternativo de toxicidade, células das raízes vegetais de Allium cepa (raízes de cebola) tratadas com Marinobufagina sofreram parada da multiplicação celular e confirmaram o potencial antimitótico do composto. As investigações também sugerem que a potente atividade antiproliferativa in vitro do composto isolado seja espécie-específica, uma vez que somente células tumorais humanas se revelaram sensíveis, enquanto células murinas de camundongos se mostraram resistentes à molécula bioativa. 

Fig. 1. Estrutura molecular da marinobufagina.

Figura 1 1

 

Fig. 2. Exemplar de sapo liberando a secreção glandular conhecida como veneno (IBAMA-SISBIO: 30034-1; CEUA/UFMT: 23108.700260/14-7; CEUA/UFPI: 0133/2016).

 

Figura 2 2

Confira o artigo completo aqui.

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Artigo 1

Artigo 2

 

 

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