Amor, compaixão e respeito. Essas foram as palavras que o monge Khenpo Yeshe Gyaltsen, do Nepal, destacou como relevantes para mudanças positivas do comportamento humano, em sua palestra “Budismo: a ciência da mente”, que aconteceu na sexta-feira (01), na Universidade Federal do Piauí (UFPI). O evento, de iniciativa do curso de Filosofia, apresentou o budismo em perspectivas filosóficas, religiosas e psicológicas.
Monge Khenpo Yeshe Gyaltsen
O monge abordou ainda temas como educação, qualidade interna, amor, compaixão, respeito, tolerância, felicidade e lembrou a importância de relacioná-los para que sejamos mais capazes de cuidar do mundo, da nossa sociedade, do Estado e de nós mesmos.
Público assiste à palestra no Auditório Profª. Salomé Cabral
Segundo Khenpo, não basta apenas que as pessoas tenham boa educação ou destaques sociais, pois mesmo assim elas podem vir a ser corruptas por falta de amor e compaixão. Para ele, “só a educação moderna não é o bastante para que a gente faça a diferença no mundo. É preciso reconhecer que a sua felicidade depende da felicidade do outro, esse é o propósito do budismo, gerar felicidade interna. E eu vejo que as pessoas estão recebendo isso de uma maneira positiva na plateia”.
Khenpo realiza palestra na Universidade Federal do Piauí
O que é budismo?
O budismo é uma tradição espiritual, religiosa e filosófica que, por quase 3.000 anos, tem capacitado praticantes a eliminar as aflições mentais os hábitos ilusórios. No oriente, não existe uma palavra equivalente a “budismo”, e este conjunto de tradições é conhecido como Darma do Buda, “método do Buda”. Existem miríades de escolas, tradições e linhagens que utilizam o rótulo Darma do Buda ou Budismo para descrever suas atividades e ensinamentos. Estas tradições possuem atitudes, técnicas e ensinamentos diversos e, muitas vezes, ao olho desavisado pode parecer que estas escolas entram em um ou outro ponto de contradição.
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