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OBJUVE abre inscrições para o projeto “As juventudes no espaço universitário da UFPI: modos de cuidar e inclusão social”

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

objuve

O Observatório das Juventudes e Violências na Escola – OBJUVE, do Centro de Ciências da Educação (CCE), vinculado ao DEFE, Departamento de Fundamentos da Educação, abre inscrições para participação no projeto “As juventudes no espaço universitário da UFPI: modos de cuidar e inclusão social”, com o objetivo de promover práticas de cuidar das juventudes nos espaços de inserção social da UFPI/CCE. Os selecionados participarão de grupos de convivência e também de escutas individuais.

O projeto, vinculado às Ações Afirmativas da PRAEC/UFPI, tem com objetivo somar esforços e  interesses para que as juventudes compreendam a estreita relação entre a vida psíquica e a somática. Quer, ainda, ampliar o serviço de Psicologia da UFPI/PRAEC/SAPSI no atendimento às demandas acadêmicas, e compreender os modos de existir das juventudes na universidade e, em particular, no CCE.

As inscrições serão realizadas de 20 a 24 de novembro, no horário das 9h às 12h e das 15h às 17h, na sala do OBJUVE – sala 430 CCE/UFPI.

A Profa. Dra. Shara Jane Costa Adad, Coordenadora do OBJUVE desde 2006, explica sobre as ações realizadas no Observatório. “O Observatório tem a perspectiva exatamente de pesquisar sobre as juventudes no contexto das violências e também dentro do eixo da cultura de paz, dentro e fora das escolas. Nós já temos muitas publicações, inclusive, nós fizemos um dossiê completo, que foi premiado pela Anped - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, e pelo Ministério da Educação, sobre as juventudes e a educação. Esse dossiê nos oportunizou promover a revista da Pós-Graduação em Educação, LES, que passou a ter um Qualis maior após essa premiação. Desde que nos vinculamos às Ações Afirmativas da PRAEC, estamos trabalhando com a proposta de cuidados com as juventudes no contexto do CCE, cuidados em face aos adoecimentos, aos números de casos de suicídio e, especialmente, cuidados em torno da vida desses jovens, na promoção da vida”, destaca.

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Profa. Dra. Shara Jane Costa Adad destaca as ações do OBJUVE

A professora enfatiza, ainda, que a produção acadêmica do observatório é vasta, pois ele está atuando desde 2006. “São inúmeros trabalhos com as juventudes, desde as práticas culturais nas periferias, nos coletivos juvenis, como é o caso do Hip hop, e dentro desse universo, trabalhos com o braek, grafite, rap, etc. Trabalhamos também com os skatistas, capoeiristas, então o nosso trabalho com as juventudes abrange a relação entre escola e comunidade a partir das práticas inventivas desses jovens. São dissertações, teses e TCCs à disposição no repositório do Programa de Pós-Graduação em Educação”.

A Profa. Dra. Filadélfia Carvalho de Sena, também Coordenadora do OBJUVE, fala sobre o Projeto “As juventudes no espaço universitário da UFPI: modos de cuidar e inclusão social” projeto que é resposta às Ações Afirmativas da UFPI/PRAEC. “Nós temos uma preocupação com as juventudes dentro do espaço universitário, sabemos que há uma diversidade e multiplicidade de trabalhos que são desenvolvidos em nível de graduação - TCCs e pós-graduação - Dissertações e Teses. Agora teremos uma ação mais efetiva que objetiva criar modos de cuidar das juventudes no espaço da UFPI. Esse é para o OBJUVE, juntamente com suas produções, o nosso maior legado em relação ao que produzimos e ao que queremos fazer na universidade. Iremos agora trabalhar cuidando especificamente das juventudes e temos para isso, um vasto grupo de profissionais, professores e acadêmicos de doutorado e mestrado, que desenvolvem diversas atividades como oficinas sociopoéticas, rodas de conversa etc., e junto a isso, teremos ainda, as atividades desenvolvidas através das escutas das narrativas de histórias de vida, que passam a contribuir com a construção dos processos identitários das juventudes dentro desse contexto”, afirma.

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Profa. Dra. Filadélfia Carvalho de Sena fala sobre o projeto

A professora Filadélfia Carvalho reforça que o trabalho com as narrativas e histórias de vida, tem o intuito de procurar minimizar as situações de sofrimento que ocorrem dentro do espaço da Universidade. “Tanto situações ligadas às vulnerabilidades quanto ao contexto institucional que é a UFPI. Outra coisa também é a riqueza do trabalho interdisciplinar que queremos realizar. Não é um trabalho feito isoladamente. A produção que teremos por meio das narrativas será dialogada e pensada juntamente com o grupo de profissionais que compõem o OBJUVE e, a partir disso, criaremos oficinas específicas para lidar com as situações que são apresentadas, pois não estamos mais trabalhando o sujeito separado, esse sujeito é coletivo e o adoecimento é social”, finaliza.

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