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SALIPI 2017 - Espaço ARCO: conexões artísticas

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

O Salão do Livro do Piauí (SALIPI) 2017, uma realização da Fundação Quixote, em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), conta com a exposição no Espaço ARCO, de obras artísticas de professores, estudantes e servidores da UFPI.

O Espaço ARCO surgiu da iniciativa de duas professoras, Neila Rocha e Adriana Galvão, coordenadoras do espaço, em ocupar um stand quando a UFPI passou a sediar o evento, há três anos. "Nós ocupamos este espaço no sentido de dar uma vida para ele. Foi onde o nosso primeiro SALIPI começou a se delinear. Então, nós fomos organizando as obras dos estudantes conforme íamos recebendo. E para a nossa surpresa, foi um grande acontecimento. Primeiro, porque as pessoas não sabiam que tinha um curso de Artes Visuais na UFPI; segundo, pela qualidade estética dos trabalhos dos estudantes. Então, a surpresa foi muito grande das pessoas se deslumbrando, falando ‘nossa, isso tudo é feito por estudantes?’.  Isso para gente foi uma grande satisfação, foi um termômetro, na verdade, para nós continuarmos aqui dentro do espaço", afirma a profa. Adriana Galvão.

Profa Adriana Galvão

A princípio, três projetos foram apresentados pelo ARCO no SALIPI: o PROCEART, Projeto de Cerâmica Artística e Tridimensionalidade; o PIA, Programa de Ilustração e Animação e o NUGRAPI Núcleo de Gravura e Pesquisa do Piauí. "Nós já estamos no terceiro ano do espaço ARCO e o espaço permaneceu porque nós sentimos a necessidade que pulsasse arte, que respirasse arte, que fizesse essa ponte, essa conexão com a comunidade teresinense. Atualmente, nós estendemos esse tentáculo do curso de artes visuais a outros cursos da Universidade. E, aqui neste ano, nós estamos expondo com os artistas, professores e estudantes de vários cursos, técnicos administrativos, mães e filhos", comenta ela.

arco

Peças produzidas pelo PROCEART

Maria Gabriela

A estudante de Artes Visuais, Maria Gabriela, integra o grupo de alunos quem compõem a monitoria do ARCO. “É a primeira vez que estou expondo e participando da organização. Eu estou amando ter esse contato com o público e ver eles apreciando as obras. Eles adoram olhar e tirar suas conclusões. É mágico. Tenho quatro obras expostas aqui”, relata Maria Gabriela.

Maria Gabriela 2

Segundo a professora Galvão, "o ARCO, se tornou um espaço orgânico aonde acontecem as conexões artísticas. É um espaço que abre janelas na vida das pessoas, da comunidade acadêmica da UFPI e vislumbra um empreendedorismo: a possibilidade deles terem uma fonte de renda com o seu trabalho,  possam fazer um contato com o cliente, com o seu público. Construir uma carreira enquanto estudante é muito significativo. Então, o espaço ARCO tem um viés empreendedorista. É um lugar de conexão artística, de transformação, contemplação da arte e é um lugar de troca de saberes. Toda essa comunidade que vive dentro da UFPI, que está compartimentada dentro dos seus departamentos e dentro dos seus centros, se encontram aqui e estabelecem esse diálogo estético. E para mim e para a professora Neila, que coordenamos o espaço atualmente, isso é muito importante, que nos impulsiona a continuar aqui diariamente abrindo o espaço para vocês”.

profa Adriana Galvão 2

"Além das obras expostas aqui, fazemos um trabalho que é muito similar à musiologia. Os alunos vêm para trabalhar como monitores, como mediadores da arte para o público. Eu sempre digo que a arte não existe se não tiver um público para fruir com ela, pra consumir, fruir no sentido da palavra, da emoção como quando a gente vê um quadro: 'ah! Que lindo!'' Sorri. "Então, os alunos também estão fazendo um exercício de passar conteúdos e conceitos da arte, porque nós somos um campo do saber e, às vezes, as pessoas não têm esse entendimento de que a arte não é apenas algo como: ‘ah, eu tive aqui um momento de inspiração e pronto, saiu uma obra’. A arte é um campo do saber que tem suas próprias pesquisas e conceitos, que tem um campo estético por trás, escolas e outros quesitos que a compõem. Quando um estudante, seja no curso de Artes ou de outro curso, está aqui trabalhando como monitor, faz uma interpretação, uma interpolação como público, ou seja, ele está formando público também. Eu sempre digo a eles que eu trago muito da minha experiência. Enquanto estudante fui monitora da Bienal em São Paulo. Na minha formação como estudante isso foi muito importante. A partir do momento em que tive oportunidade de estar numa bienal e estar em contato com artistas, com obras de arte do mundo inteiro; a minha visão dentro da academia mudou. Isso pra mim foi muito significativo na minha vida. Eu trago essa carga de referências dentro do meu trabalho como docente", explica.

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"Nós recebemos na primeira edição mais de 7000 pessoas. Só ontem, no primeiro dia, foram mais de 500. Todas essas coisas acontecendo juntas transformam esse espaço, que é das conexões artísticas. Mas nada disso seria possível se não tivéssemos o apoio da administração superior, do Reitor, da Vice-reitora, da Superintendência de Comunicação Social, da Prefeitura Universitária, da Pró-reitoria de Extensão, da Pró-reitoria de Administração, que sempre atendem as nossas demandas. Sem esse apoio, não conseguiríamos ter um espaço funcionando adequadamente para que nós pudéssemos aproveitar esse conjunto estético visual, esse lugar de vivências e conexões que oferecemos para o público. Quero fazer, em nome da professora Neila, um agradecimento das pessoas que nos apoiam e acreditam na conexão artística, na ARTE", finaliza.

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Professora Neila Rocha e professora Adriana Galvão.

estudante

A estudante Vitória Carolina, de Palmerais aprecia as obras de arte no Espaço ARCO.

advogada

A advogada, Luana Mineiro, ficou deslumbrada com o material artístico produzido por estudantes do curso de Artes Visuais da UFPI.

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