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HU-UFPI participa do 2º. Mutirão da Rede Ebserh com ações assistenciais e educativas

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

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Reduzir a demanda reprimida nas unidades e na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Com esse objetivo, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) realizou hoje o 2º Mutirão Nacional da Rede Ebserh, com oferta de mais de 8 mil procedimentos nos 39 hospitais universitários federais filiados, nas cinco regiões do país.

No Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), o mutirão incluiu ações assistenciais e educativas. “O mutirão tem dois objetivos principais. O primeiro deles é o assistencial, voltado ao paciente do SUS, em especial àquele paciente que está na fila de espera para procedimentos cirúrgicos. O mutirão vem trazer celeridade a essa fila. O segundo objetivo é o educacional. Uma vez que o HU-UFPI é um hospital escola, a programação inclui palestras, exposição de materiais educativos, exibição de vídeos, entre outras ações, no sentido de promover a saúde dos usuários de nossos serviços”, ressalta o Chefe da Divisão da Gestão de Cuidado, Dr. André Luiz Sobral.

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O Superintendente do HU-UFPI, Dr. José Miguel Luz Parente, afirma que “a mobilização e o esforço do HU-UFPI se justifica pelo compromisso com a busca do aperfeiçoamento do sistema público de saúde. Ao tempo em que realizamos atividades cirúrgicas, também reafirmamos o papel do HU-UFPI como hospital escola, investindo em ações educativas que estão ligadas às atividades de ensino e pesquisa aqui desenvolvidas”, destaca.

No que se refere à assistência, o mutirão do HU-UFPI deu ênfase à área oftalmológica, com a realização de 113 cirurgias, sendo 80 de catarata e 33 de pterígio. Além disso, também foi dada especial atenção à saúde da mulher, sendo realizadas 18 histeroscopias cirúrgicas.

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O Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFPI, Dr. Eulálio Damásio, explica que quase 150 pacientes foram assistidos. “São pacientes do Sistema Único de Saúde que já estavam previamente cadastrados, atendidos pelo Hospital Universitário e que estavam aguardando a cirurgia. Assim como aconteceu no Primeiro Mutirão, nossa expectativa é ver reduzida no hospital a demanda”, afirma.

As cirurgias foram realizadas a partir do dia 22 deste mês, envolvendo médicos oftalmologistas e ginecologistas; médicos residentes nessas especialidades; enfermeiros dos centros cirúrgicos, ambulatórios e enfermarias; técnicos de enfermagem, entre outros profissionais.

Para a execução das cirurgias, foram feitos exames pré-operatórios nos pacientes e adotadas medidas para propiciar o êxito do mutirão. “Contamos com a colaboração dos colegas cirurgiões e da Sede da Ebserh. Com profissionais disponíveis, insumos e centro cirúrgico preparado, estamos conseguindo realizar as cirurgias previstas, o que reduz o tempo de espera dos pacientes”, destaca o Dr. Napoleão Bonaparte de Sousa Junior, oftalmologista que atuou no 2º. Mutirão.

A enfermeira Zeina Zarur da Silveira informa que os pacientes submetidos às cirurgias de catarata têm, em geral, mais de 60 anos e possuem baixa acuidade visual. É o caso de Delfina Gouveia de Araújo, 76 anos, moradora de Elesbão Veloso, que realizou hoje a cirurgia no olho direito. “Estou há um ano vendo com dificuldade e agora vou fazer a cirurgia. Tudo que espero é enxergar bem e ter saúde”, disse.

 

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Ações educativas - Além das ações assistenciais, o HU-UFPI promoveu atividades educativas, com palestras e exposições, em áreas como neurologia, geriatria, oftalmologia, cardiologia e nutrição. “Com as ações educativas, o objetivo é sensibilizar os usuários dos serviços do HU no que se refere à adoção de hábitos saudáveis, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e da própria saúde”, ressalta o Dr. Eulálio Damásio.

 As atividades educativas envolveram não apenas profissionais da área de saúde e outros funcionários do HU-UFPI, mas também alunos de graduação e residentes. “Tivemos, ainda, a efetiva participação dos preceptores. A inserção das ações educativas no mutirão reforça o elo entre o ensino, a pesquisa e a assistência, ligação que sempre procuramos fomentar”, afirma a Dra. Marta Alves Rosal, Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFPI.

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Dia Mundial Sem Tabaco – Com o objetivo de alertar a população sobre os males provocados pelo tabagismo, a Unidade de Atenção Psicossocial do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI) realizou ações para marcar o dia Mundial Sem Tabaco, como parte das atividades do 2º. Mutirão. O III Encontro de Participantes do Programa de Tratamento do Tabagismo do HU contou com palestras sobre temas como envelhecimento saudável, impactos do tabagismo sobre as doenças da mama e os benefícios para a saúde com o abandono do hábito de fumar.

O Programa de Tratamento do Tabagismo existe há nove anos. “Ao longo desse tempo, foram atendidas quase 1500 pessoas, com índice de sucesso em torno de 60%, um número superior à média nacional”, enfatiza o Chefe da Unidade de Atenção Psicossocial, Dr. Ediwyrton de Freitas Moraes Barros, médico psiquiatra.

Ele explica que o programa trabalha com a proposta do abandono do hábito de fumar. “A partir disso, o participante tem benefícios como a conquista da melhoria da qualidade de vida e a redução das comorbidades, além da prevenção de doenças, uma vez que o tabagismo está associado a mais de 30 tipos de cânceres e a outros problemas, como doenças coronarianas, AVC e infarto”, coloca o Dr. Edwyrton Freitas.

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Presente no evento, Armando José da Silva, 44 anos, comenta os motivos pelos quais procurou o programa. “Eu já estava querendo parar de fumar. Tentei sozinho e não consegui. Através de um amigo, eu soube do programa. Além disso, o meu médico pneumologista recomendou que eu procurasse o programa do HU. Estou há um ano e dois meses sem fumar. Antes disso, havia cansaço, tosse, incômodo na garganta. Os benefícios são grandes”, observa.

Sobre a Ebserh - Estatal vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas. O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas a Ebserh.

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