UFPI e Eletrobras firmam parceria para a produção de transformadores à base de óleo vegetal

            Reitor Prof. Dr. José Arimatéia com o coordenador do projeto e representantes da Eletrobrás 

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) apresenta diversos projetos de extensão que possuem grande relevância para a sociedade. Na manhã da última quarta-feira (25), foi realizada uma reunião com a empresa Eletrobras Distribuição Piauí para o financiamento do programa de desenvolvimento de transformadores que utilizam o óleo de coco babaçu. A produção será feita por uma empresa do Paraná, a Romagnole.

Na ocasião, estiveram presentes o Reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes; o Pró-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Prof. Dr. Helder Cunha; o coordenador do projeto, Prof. Dr. José Ribeiro; O Engenheiro Eletricista, Ribamar Lima, representante da Eletrobras Distribuição Piauí; além de outros representantes da Eletrobrás.

O coordenador do projeto, Prof. Dr. José Ribeiro, do Departamento de Química, fala sobre a construção do primeiro transformador e do uso do óleo vegetal em relação ao óleo mineral. “A Eletrobras já financiou a construção de um transformador à base desse óleo que custou aproximadamente 220 mil reais e está funcionando há 6 anos nas proximidades da UFPI. A escolha do óleo vegetal foi devido ao seu caráter biodegradável e pelo preço acessível, o que não ocorre com o óleo mineral”, diz o professor.

Prof. Dr. José Ribeiro, coordenador do projeto

O Engenheiro Eletricista, Ribamar Lima, representante da Eletrobrás Distribuição Piauí, afirma que está sendo avaliado outro projeto da Instituição. “Outro projeto que está sendo avaliado é o de eficiência energética, a partir da construção de mini usinas de geração para serem instaladas na universidade”, afirma.

Engenheiro eletricista Riabamar Lima, representante da Eletrobrás Distribuição Piauí

O investimento em programas de extensão e pesquisa é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). As universidades apresentam seus respectivos projetos por meio de chamadas públicas, e então passam por um processo de avaliação, reavaliação e pré-qualificação. Atualmente, a UFPI já firmou dois projetos que já foram concluídos e patenteados: desenvolvimento de um líquido isolante para os transformadores de energia elétrica a partir da amêndoa de babaçu e a utilização da resina fenólica do líquido da casca da castanha de caju para a construção e revestimento de postes da orla marítima.