Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias - UFPI > Departamento de Morfologia realiza homenagem ao cadáver desconhecido
Início do conteúdo da página

Departamento de Morfologia realiza homenagem ao cadáver desconhecido

Imprimir
Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Aconteceu na manhã desta quinta-feira (15), a celebração ao Cadáver Desconhecido. Realizada no  no Departamento de Morfologia do Centro de Ciências da Saúde (CCS), no setor de Anatomia Humana da Universidade Federal do Piauí (UFPI), a cerimônia tem o intuito de agradecer ao corpo biológico por sua contribuição para o conhecimento e contempla homenagens feitas por meio de apresentações dos estudantes, recitação de poemas, textos, apresentações musicais, além da celebração de uma missa.

O evento contou com a participação do Pró-Reitor de Pós-Graduação, Prof. Dr. Hélder Nunes da Cunha; da Chefe do Departamento de Morfologia, Profa. Dra. Carla Maria de Carvalho Leite; da organizadora do evento, Profa. Dra. Selma Maria Moura; do Coordenador de Anatomia, Prof. Dr. Anselmo Alves Lustosa; da Coordenadora de Histologia, Profa. Dra. Eunice Anita de Moura; e do Padre Fábio Carvalho.

DSC 0185

Mesa de honra de celebração ao cadáver desconhecido

Segundo a Chefe do Departamento de Morfologia, Profa. Dra. Carla Maria de Carvalho Leite, as homenagens ao cadáver desconhecido representam o devido respeito da sua contribuição para a evolução da área da saúde. "Já é prática anterior essa questão de trabalhar com o cadáver para a ciência, porém não é uma prática tão antiga fazer uma celebração, pois ainda causa estranheza para quem não é da área de saúde. Por meio dessa celebração, buscamos humanizar e ao mesmo tempo celebrar, agradecer aquele corpo, porque por mais que não saibamos da sua história, devemos homenageá-lo", declara.

DSC 0164

Profa. Dra. Carla Maria de Carvalho Leite explica a importância da realização da cerimônia

Para o Pró-Reitor de Pós-Graduação, Prof. Dr. Hélder Nunes da Cunha, a homenagem vai além da humanização. "Essa atividade é uma justa homenagem, porque a ciência precisa desse material para estudar e para salvar vidas. Então, essas pessoas que cresceram e morreram, mas não tiveram a identificação por algum motivo, são doadas para as instituições de pesquisa, para servirem de estudo. A UFPI  tem que continuar fazendo essas homenagens porque é por meio delas que ocorre o reconhecimento desses cadáveres para a ciência no Brasil", relata. 

DSC 0159

Prof. Dr. Hélder Nunes da Cunha enfatiza que homenagem busca humanizar

Segundo o estudante do 1º período do curso de educação-física, João Pedro Araújo, o momento serve para haver uma reflexão mais ampla sobre a profissão e que a sensibilidade ao outro não deve ser esquecida. "Acho muito importante porque são pessoas que morrem e ficam esquecidas, e nós estudantes da área da saúde, temos que olhar pra eles com um olhar humano, pois é através deles que colocamos em prática os nossos estudos para nos tornarmos profissionais do mercado", ressalta.

De acordo com a Lei n° 8.501, de 30 de novembro de 1992, estes cadáveres podem ser utilizados para o ensino e para a pesquisa. O processo para obter o corpo é por meio de um procedimento formal de doação, por documentação, entre a Universidade e o Instituto Médico Legal (IML). É necessário que o cadáver seja indigente. Ao chegar à UFPI fica seis meses sem ser analisado, para só então começarem os estudos.

No encerramento foi realizada uma missa, celebrada pelo padre Fábio Carvalho, como símbolo do velamento e agradecimento ao corpo.

Confira mais fotos:

DSC 0194

DSC 0188

DSC 0181

DSC 0172

 

Fim do conteúdo da página