O curso de Licenciatura em Química do Ensino a Distância (EaD) da Universidade Federal do Piauí é o primeiro da Instituição, nessa modalidade, a ser avaliado e reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Três dos doze polos de ensino a distância que oferecem o curso foram escolhidos para a avaliação. O polo de Piracuruca obteve conceito 4.0; e os polos de Bom Jesus e União, obtiveram conceito 3.0, em uma escala que varia de 0 a 5.
De acordo com a coordenadora do curso de Química à Distância, Rosa Lina Gomes, o reconhecimento representa uma resposta a todo o trabalho que a Universidade vem desenvolvendo nessa área. "A educação a distância é um programa que a Universidade quis investir, transformando numa bandeira que busca romper as barreiras entre o ensino e a distância", afirma.
Rosa Lina acrescenta ainda que a nota obtida na avaliação reflete um esforço conjunto da comunidade acadêmica. "Estamos muito felizes com o reconhecimento. Esse é um resultado de todo um trabalho realizado entre corpo docente e alunos, os quais foram de fundamental importância, pois mesmo encontrando-se em férias, se dispuseram a participar da avaliação", relata a coordenadora.
A avaliação é feita com base em três dimensões: organização didático-pedagógica; corpo docente tutorial; e infraestrutura. A escolha dos polos a serem avaliados é feita pelo MEC. O curso de Química à Distância é o primeiro da modalidade que está passando pelo processo de reconhecimento, sendo que o curso presencial já é reconhecido.
Atualmente, o curso de Química é ofertado em 12 polos EaD distribuídos por todo o Estado, são eles: Bom Jesus, Castelo do Piauí, Floriano, Luzilândia, Oeiras, Piracuruca, Pio IX, Redenção do Gurgueia, Simplício Mendes, União, Uruçuí e Valença do Piauí. Essa é uma medida que visa suprir a carência de professores de Química nas cidades do Piauí, onde o ensino da disciplina era realizado por profissionais de outras áreas, como biólogos e professores de educação física.
"Muitos dos nossos alunos já estão atuando no mercado de trabalho, ou seja, mesmo sem terem concluído o curso, eles já começaram a suprir a carência de profissionais especializados na área", explica Rosa Lina.