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UFPI de Picos sedia mesa redonda intitulada “Suicídio: Medos e Verdades”

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

A Universidade Federal do Piauí (UFPI), do Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, sediou, na manhã deste sábado (12), a mesa redonda intitulada “Suicídio: Medos e Verdades”. O evento discutiu os tabus relacionados ao suicídio e como este é visto pela sociedade. Na ocasião, foram distribuídas cartilhas intituladas “Falando Abertamente sobre Suicídio”, editadas pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) e impressas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). A cartilha traz esclarecimentos sobre o tema, como estatísticas e o que pode ser feito para ajudar as pessoas que tenham ideias suicidas.

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(Foto: Marta Soares) 

O evento, promovido pelo grupo “Despertando Ideias”, contou com a presença de um médico psiquiatra, um psicólogo, além de representantes religiosos da igreja Católica, Evangélica e Espírita.

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O médico psiquiatra, Maurício Santos, participou da mesa redonda (Foto: Marta Soares)

Para o médico psiquiatra, Maurício Santos, o suicídio dá sinais e a família precisa estar atenta. “Na prática muitos números não são notificados como suicídio e o tema ainda é tabu. 90% das pessoas que cometem suicídio tinham algum diagnostico psiquiátrico, mas também não é um sintoma somente médico, vai muito mais além do que a consequência de alguma doença. É necessário que os familiares estejam atentos a pessoas com mudança repentina de humor, que deixa de praticar ações que antes lhe davam satisfação, pessoas que perderam entes queridos, pessoas que sofreram uma mudança negativa, seja de trabalho, seja amorosa, etc.”

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O psicólogo clínico, Carlos Aragão, falou da importância de se discutir o suicídio nos meios de comunicação (Foto: Marta Soares)

O psicólogo clínico, Carlos Aragão, observa a ausência da temática do suicídio nos meios de comunicação. “Um dos mitos que estamos tentando derrubar diz respeito à história de que não se pode e não se deve falar de suicídio na mídia. Não é que nós não podemos falar, nós não podemos é falar de qualquer forma. Nós devemos falar uma fala voltada para a prevenção ao suicídio e não ao incentivo”.

Fonte: Folhaatual.com.br 

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