"Dependência Química: onde a comunidade pode encontrar ajuda?" é o tema da mesa redonda que aconteceu na tarde desta segunda-feira (11), no Auditório do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), como atividade da disciplina de Enfermagem e Saúde Mental. A proposta da mesa é discutir o conteúdo programático, que inclui a dependência química e abrir o debate sobre a prevenção e tratamento da dependência química dentro e fora da universidade.
Foram abordados temas como assistência do dependente químico e assistência da família, trazendo convidados representando tanto organizações não governamentais, como programas institucionais direcionados a saúde dessas pessoas.
Prof.Dra. Márcia Astrês, disciplina de Enfermagem e saúde mental e coordenadora da mesa
Segundo a professora da disciplina de Enfermagem e saúde mental e coordenadora da mesa Márcia Astrês, é importante trazer para a nossa realidade esse conhecimento, focando na prevenção e buscando ajudar os dependentes e familiares. "A Universidade visa muito essa questão da extensão, deste modo, é importante buscar esse debate mais amplo, abrindo espaço para participação da comunidade e da sociedade civil organizada", comenta.
A Mesa redonda teve a participação da Prof. Dra. Márcia Astrês, que coordenou a mesa; Raissa Barros, representante da Fazenda da Paz, comunidade terapêutica presente em diversos estados do país; Maria Estér de Araújo, representando o grupo de apoio Amor-Exigente, que acompanha amigos e familiares de dependentes químicos; Carlos Lopes, representante dos Alcoólicos Anônimos, centro de tratamento de dependentes químicos; Raul Ricardo, do programa de Paisagismo do Hospital Universitário da UFPI e Cláudia Maria Sousa, consultora de rua.
Ana Lívia, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPI
De acordo com Ana Lívia, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPI, é preciso mostrar onde as pessoas que precisam podem conseguir auxílio. "É bastante gratificante dividir o conhecimento com as pessoas que estão na prática vivenciando a dependência química e saber que estou podendo contribuir de alguma forma com a sociedade, orientando as pessoas que precisam", afirma.