Crianças da UE João Borges de Moura e Professores reunidos, recebendo as orientações para realizarem as escavações
Na manhã do dia 13 de setembro, foi dada sequência às ações propostas no Projeto de Extensão “A ciência presente da pré-história aos dias atuais: como a química auxilia no entendimento de quem somos”. Na oportunidade, os Professores Edneide Silva, Fabrícia de Castro e Gardner Arrais, a monitora Lillian Ravena, todos do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, Ciências da Natureza, do campus Senador Helvídio Nunes de Barros, em Picos, estiveram na Unidade Escolar (UE) João Borges de Moura, localizada no Assentamento Ambrósio em Geminiano (PI).
Profa. Fabrícia de Castro; Prof. Gardner Arrais; e Monitora Lilian Ravena
O projeto propôs a atividade de escavação com a finalidade de apresentar as ferramentas usadas pelos arqueólogos, suas utilidades e a importância desses profissionais na descoberta de fósseis arqueológicos, uma vez que a partir desses achados, muitas informações sobre nossos antepassados podem ser conhecidas. Para tanto, usaram a área externa da UE e enterraram os “fósseis” em dois “sítios arqueológicos”. As Professoras, Maria Gorete, Joana e Oneide foram essenciais para que as atividades ocorressem de forma segura e assim os objetivos propostos fossem alcançados, uma vez que contribuíram com todas as etapas de desenvolvimento da atividade.
Enterrados todos os artefatos (ossos de caprinos, bovinos, aves, plásticos, prótese dentária, cerâmica), os alunos da UE, vieram para a área externa e lá a Profa. Edneide Silva explicou a atividade.
A partir de então, as crianças foram divididas em dois grupos e cada um foi para um sítio arqueológico realizar sua pesquisa em campo e procurar localizar os artefatos enterrados.
Aluna da UE João Borges Moura usando a lupa para observar os artefatos que foram localizados após a realização da escavação
Após assepsia das mãos, os alunos foram direcionados a sala de aula, e foram questionados pelos Professores sobre de onde eram aqueles ossos; quanto tempo eles tinham; por que a carne não estava presente; qual o motivo de ter uma garrafa de plástico no meio daqueles artefatos; e por fim foi solicitado que eles fizessem um desenho representando os artefatos achados naquele dia de escavação. Com isso, os organizadores da atividade trabalharam conceitos de Ciências de forma a suscitar nos estudantes a interação por meio da manipulação com os artefatos, manuseio de alguns objetos usados na escavação, como as lupas e a imaginação. Essa última identificada por meio do relato de uma criança quando lhe foi perguntado de qual parte do corpo era um dado osso.