Com o intuito de trazer para mais perto dos jovens o instinto empreendedor e transformador, o curso de Nutrição da Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), em Picos, conta com A VENUS – Visão Empresarial em Nutrição e Saúde.
A VENUS é uma empresa em um formato Júnior, o que a faz ser isenta de algumas das formalidades das empresas seniors, o Movimento Empresa Júnior (MEJ). São membros idealizadores e primeira diretoria executiva: Dorothy Acácio, Décio Arcanjo, Jorge Rafael, Ruthe Carvalho e Tiago Soares, todos alunos do CSHNB e sob a coordenação da professora Theídes.
Conforme a discente no CSHNB, Dorothy Acácio, a ideia de uma empresa júnior na nutrição em Picos nasceu em 2020. “Além de estimular o empreendedorismo entre jovens, a Venus tem como objetivo fomentar a formação de profissionais capacitados e que aquecem a economia, seja através da fundação de empresas ou do melhoramento das já existentes”, destaca a discente.
Dorothy Acácio ressalta que assim como as micro e grandes empresas, cada uma das EJ têm públicos e serviços diferentes, no caso da VENUS, existe um modelo de negócio voltado para pequenos produtores e/ou empresas do ramo alimentício, oferecendo serviços como a produção de cardápios, fichas técnicas, manuais de boas práticas e rotulagem; e mais recentemente, com o intuito de driblar as barreiras da pandemia, trabalham o marketing nutricional, oferecendo desenvolvimento de logotipos e materiais para posts.
Há um sistema de organização do movimento empresa júnior, sendo presente em todo o país e em praticamente todos os estados, sendo dividido em federações (Piauí Jr.) e regidos por uma instância superior, a Brasil Júnior.
A acadêmica de Nutrição destaca que mesmo tendo nascido ainda em um período crítico da pandemia, a VENUS sempre buscou inovar e evitar a inércia, enfrentando as dificuldades de ir pra uma área não tão abrangente no curso sede (nutrição). “Nesse momento estamos nos adaptando ao presencial e tentando trazer projetos com maior rendimento financeiro – visto que temos metas de faturamento anuais – e enfrentando os percalços da falta de espaço físico e produção dos certificados para os ex-membros”, finaliza a discente.