Representantes do Conselho do campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB) da Universidade Federal do Piauí participaram na quarta-feira, dia 18 de setembro, da centésima reunião do órgão. Em pauta estiveram temas como afastamento para pós-graduação e alteração do nome de laboratório.
O Conselho do CSHNB foi instituído em 2016, durante a gestão da Prof.ª Dr.ª Maria Alveni Barros Vieira, através da Resolução nº 041/2016, documento que aprovou o Regimento Interno do Campus. O Conselho é o órgão deliberativo máximo, em matéria administrativa e didático-científica, sendo composto pelo: diretor como presidente, vice-diretora como vice-presidente e coordenadores dos cursos com cadeiras cativas.
Além disso, o órgão também conta com a representação de dois professores efetivos por cursos e um representante técnico-administrativo, com seus respectivos suplentes, eleitos por seus pares, com mandato de dois anos e de até um quinto (1/5) de representantes estudantis, com seus respectivos suplentes eleitos por seus pares com mandato de um ano.
O presidente do Conselho do campus, Gleison Monteiro, apresenta a centésima reunião como um momento importante para a comunidade acadêmica. “Desde que assumimos, nós sempre tivemos, o objetivo de pautar as questões relacionadas ao CSHNB, sobretudo nas demandas de ensino, pesquisa e extensão e outras que sempre aparecem, pautamos a decisão a partir do coletivo, nunca tomar decisão monocrática e o Conselho tem sido isso. Nós o utilizamos para democratizar as decisões”, explica o diretor.
A coordenadora do curso de Pedagogia, Isabel Orquiz, que participa pela terceira vez da equipe, diz que a efetividade do Conselho convém para que seja coloca a par a realidade enquanto vida acadêmica da instituição. “Serve para que possamos nos projetar e estar levando orientações ao corpo docente e discente de como estar superando desafios, principalmente, os que estão sendo postos na atualidade, nesses últimos dias, com a presente conjuntura que vivemos no nosso país”, destaca a conselheira.
Uma das características fundamentais do Conselho, segundo o conselheiro, Juscelino Francisco Nascimento, coordenador do curso de Letras, é o fato de em seu âmbito as decisões serem tomadas de forma colegiada. “As reuniões acontecem todos os meses, sempre na terceira quarta-feira do mês pela manhã ou à tarde. Qualquer deliberação que diga respeito ao Campus tem que ser debatido aqui como por exemplo: vagas para novos concursos, remoção de servidor, qualquer pauta deliberativa tem que passar pelo Conselho”, explica.
Sobre a atuação discente, a coordenadora do curso de História, Ana Paula Cantelli, enfatiza que é ao longo da formação que os estudantes vão tomando conhecimento sobre a real função do órgão. “A participação é muito importante para que o aluno compreender qual é o funcionamento da universidade, como é que o campus funciona, quais são os problemas cotidianos, então é um momento de grande aprendizado para eles e eles participam sim, têm voz, tem voto, trazem questões para a gente e todos nós discutimos em pé de igualdade. É um espaço de democracia.” disse a conselheira.
Acadêmico do curso de Nutrição e conselheiro discente, Eliakim Aureliano, avalia como positiva a presença de estudantes. “Representa ter visibilidade e consciência do que acontece dentro do campus, porque muitas vezes, por exemplo, professores se afastam e nós que estamos dentro do curso normalmente não sabe o porquê e aqui no conselho sabemos os motivos e nós enquanto alunos temos essa informação, participamos deste processo votando contra ou a favor e conseguimos repassar para os nossos colegas dentro do curso, ou seja, tem uma clareza do que acontece”.
Eliakim Aureliano, finaliza reforçando sobre a importância da participação de representantes de todos os cursos nesse órgão deliberativo. “Não temos discentes de todos os cursos, apesar de aberta a eleição para todas as graduações, nem todos se inscreveram. Seria importante a participação de representantes de todos os cursos no Conselho porque a partir disso o discente apresentaria o curso e passaria as informações para os alunos na turma”, finaliza.
Por: Jakeline Leal
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