A Fundação Municipal de Saúde (FMS), em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), abriu hoje (13) uma nova seleção para preceptores do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/Interprofissionalidade). As vagas são voltadas a profissionais da FMS e as inscrições podem ser feitas na sede da instituição entre os dias 13 e 20 de maio.
Serão oferecidas 23 vagas para profissionais vinculados a Unidades Básicas de Saúde-Estratégia Saúde da Família, Núcleos de Apoio à Saúde da Família, Pólos de Academias de Saúde e que atuam nos territórios definidos pela FMS em consonância com a UFPI, conforme a seguinte disposição: uma vaga para bolsista para a área de nutrição ou medicina; uma vaga para bolsista temporário que pode ser das áreas de educação física, enfermagem, farmácia, nutrição, medicina, odontologia ou serviço social, e 21 vagas em cadastro de reserva para voluntário nas mesmas áreas.
O PET-Saúde/Interprofissionalidade foi lançado pelo Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), como fomento e organização das ações de integração ensino de graduação-serviço-comunidade nos território de saúde, para fortalecer o movimento de mudança da formação de graduação em saúde, aproximando-a do Sistema Único de Saúde (SUS).
Como explica Sammia Barros, assessora técnica da FMS, o programa é uma estratégia que busca transformar as ações de formação e do próprio profissional de saúde buscando a integração ensino, serviço e comunidade. “Esta edição do PET-Saúde vai priorizar o tema educação interprofissional e do trabalho colaborativo. Os preceptores são pessoas das próprias unidades de serviço de saúde que vão receber estudantes e serem acompanhados por tutores da universidade, buscando desenvolver um trabalho mais colaborativo nas nossas unidades”, esclarece ela.
A Educação Interprofissional é uma abordagem na qual os membros de mais de uma profissão aprendem juntos, interativamente, com o propósito explícito de melhorar as práticas colaborativas em saúde. “As ações desenvolvidas pelos projetos envolvem atores do SUS e da comunidade acadêmica, como professores, estudantes, profissionais de saúde e gestores, com foco na interdisciplinaridade, na integração ensino-serviço, na humanização do cuidado, na integralidade da assistência, no desenvolvimento das atividades que considerem a diversificação de cenários de práticas e redes colaborativas na formação para o SUS. Além de reorientar a formação profissional nos cursos de graduação da UFPI, o PET tem o objetivo da qualificação em serviço dos professores, alunos e profissionais da saúde, daí sua importância”, finaliza Sammia Barros.