Nessa quarta-feira (11), os Polos de Batalha, Floriano, Pedro II, Piriripi e Teresina, realizaram, em conjunto, o Seminário de Abertura das Atividades Acadêmicas dos cursos de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, Licenciatura em Educação Bilíngue de Surdos e Pedagogia Intercultural Indígena do PARFOR EQUIDADE/UFPI. O evento ocorreu no Cine Teatro da UFPI, em Teresina, e contou com a presença de diversas autoridades e lideranças indígenas, negras/quilombolas.
Presente no evento, a Coordenadora Geral de Formação Docente e Valorização das Licenciaturas, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Lorena Lins Damasceno, ministrou a palestra de abertura “A formação de professores (as) para a equidade por meio do PARFOR: realidade e perspectivas”, e destacou o trabalho desenvolvido pela Profa. Glória Ferro, à frente da Coordenação Institucional. “Glória, a sua aliança e comprometimento têm sido determinantes para o sucesso do PARFOR. O seu trabalho inspira a gente e a sua experiência acumulada a torna uma conselheira. O nosso contato com Piauí é de um tamanho e de uma diversidade, que retrata o Brasil pra gente”.
Coordenadora destacou sucesso do PARFOR na UFPI
Dando as boas-vindas aos novos cursistas, a Profa. Glória Ferro, Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, relembrou que a construção das propostas dos cursos foi um trabalho árduo, mas realizada coletivamente desde o início. “Vivenciamos hoje uma conquista que é resultado de um trabalho colaborativo e dialógico. Essa ação do governo federal possui um alcance social muito grande, porque além de formar professores que atuam com as comunidades surdas, indígenas e quilombolas, e com o público-alvo da educação especial, oportunizará o ingresso na educação superior de pessoas oriundas desses grupos historicamente marginalizados em nossa sociedade”, afirmou.
Profa. Glória Ferro e Lorena Lins durante evento
A Profa. Marli Clementino, Coordenadora Geral de Graduação (PREG/UFPI), ressaltou que esse momento reflete o comprometimento da UFPI com as ações de ensino, pesquisa e extensão para toda a população piauiense. Em nome da Reitora Nadir Nogueira e da Pró-Reitora de Ensino de Graduação, Gardênia Pinheiro, ela agradeceu aos cursistas por terem escolhido a UFPI e reiterou o compromisso da Instituição com o Programa. “Viva o PARFOR EQUIDADE. Que a gente possa se encontrar muitas e muitas vezes, para nos nutrirmos dessa cultura tão rica do nosso povo”.
Professora Marli reafirmou compromisso da UFPI com as ações do Programa
O Coordenador do curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, Prof. Ariosto Moura, avaliou que a chegada do curso representa um grande marco. “Iniciamos as atividades desse curso que há muito tempo era reivindicado e que irá formar 160 professores para atuarem nas comunidades tradicionais. É um passo muito importante tanto para a história da UFPI como para do estado do Piauí”, enfatizou. 
Prof. Ariosto durante apresentação com os demais Coordenadores dos cursos do PARFOR EQUIDADE
Para a cursista de Pedagogia Intercultural Indígena, Adrya Tabajara, indígena Tabajara Itacoatiara de Piripiri, esse momento também representa um passo muito grande para a luta dos povos indígenas do Piauí. “Pela primeira vez nós estamos tendo a oportunidade de participar ativamente da construção desse plano de educação indígena, que até então nunca havia acontecido no Piauí e eu estou muito feliz por estar fazendo parte disso”.
Adrya Tabajara, cursista de Pedagogia Intercultural Indígena no Polo de Piriripi
A programação do evento contou também a Roda de Diálogo: Tecendo saberes para a equidade: interculturalidade e inclusão, que teve como mediadores: Dra. Marcia Leila de Castro Pereira (CCHL/PPGAnt/UFPI), Ma. Rogéria Pereira Rodrigues (Associação dos Cegos do Piauí/ACEPI), Esp. Carlos Douglas Carvalho de Macêdo (CAS-PI/SENAC), Maria Rosalina dos Santos (Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí-CECOQ/Coordenação Nacional - CONAQ/Gerente de Articulação de Povos e Comunidades Tradicionais do INTERPI), coordenada por Maria Assunção Sousa de Aguiar (Socióloga/Superintendência de Igualdade Racial e Povos Originários –SASC).
Durante realização da Roda de Diálogo
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