Conteúdos da disciplina de Geografia Urbana são explorados em aula de campo na cidade de Batalha

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Visita à Igreja Matriz. Marco zero da cidade de Batalha

Durante a disciplina de Geografia Urbana, ministrada pelo professor Raimundo Lenilde, os cursistas de Geografia, do Polo do PARFOR/UFPI de Batalha, tiveram a oportunidade de realizar uma aula de campo pela cidade.

O professor explica que durante a disciplina foi feito um planejamento para que fossem discutidos os principais conteúdos da Geografia Urbana em dois momentos: de forma teórica, em sala de aula, e prática, na aula de campo. “Começamos pelos agentes produtores do espaço urbano, os cinco principais agentes, e nessa discussão nós fizemos um trabalho cuidadoso, intensivo, no sentido de que cada aluno conseguisse sair do curso de graduação em Geografia com grandes possibilidades de entender realmente o que significa espaço urbano, que é a dinâmica de apropriação do espaço natural”.

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Professor Lenilde explica conteúdos aos cursistas no Mercado Público da cidade

Ele complementa que essa dinâmica é histórica e bastante antiga. “Há um processo de apropriação do espaço natural pelas relações sociais de produção e a cidade tem uma importância fundamental. Praticamente todos os elementos estruturantes da vida moderna estão presentes na cidade, como por exemplo: escolas, hospitais, comércio de maneira geral, e isso é muito importante para que o aluno possa compreender como ocorre esse processo”, detalha.

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Reunidos na prefeitura de Batalha

Para Nonato Firme, cursista de Geografia, a aula foi extremamente relevante para que eles pudessem comprovar de maneira real toda a teoria vista em sala de aula. “A importância da Geografia Urbana para o ensino de Geografia na rede de educação é indiscutível. Nós fomos ao centro da cidade, visitamos os prédios públicos de um modo geral, como a igreja, a prefeitura, a câmara, o mercado, e fizemos uma leitura de como ocorreu a colonização da cidade. Através dessa atividade, começamos a mentalizar como era o lugar onde estamos hoje, em 2024, há 200, 300 anos atrás e assim conseguimos entender melhor o processo de formação deles. Essa ideia é brilhante”.

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Na Câmara Municipal

Segundo a professora Glória Ferro, Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, o programa apoia atividades dessa natureza, visto que o processo formativo do cursista deve ser planejado de forma que assegure a unidade entre teoria e prática, dimensões que devem ser articuladas no processo de aprender e ensinar, de modo a oportunizar a aproximação do ambiente acadêmico com as práticas realizadas nos espaços escolares.