O Grupo de Trabalho em enfrentamento à violência de gênero da Universidade Federal do Piauí (UFPI), instituído pelos Atos da Reitoria nº 156/23 e nº 283/23, lançou cartilha educativa sobre a temática. O material, intitulado “Violências de gênero: Como identificar, quando e onde pedir socorro”, visa conscientizar sobre a prevenção e o enfrentamento à prática de assédio sexual e de crimes contra a dignidade sexual e todas as formas de violência no âmbito da Universidade. O GT é presidido pela professora Edna Magalhães e conta com a participação de outros dezesseis membros, dentre eles representantes dos segmentos da UFPI, como a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI), Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (SINTUFPI), Diretório Central dos Estudantes (DCE), e pesquisadores de gênero.
Presidente do Grupo de Trabalho, Edna Magalhães - Foto: SCS - UFPI/Arquivo
A divulgação da cartilha possui uma série de objetivos, como a publicização de toda legislação pertinente, além da promoção de políticas públicas de proteção e acolhimento. Segundo a presidente do GT, Edna Magalhães, a iniciativa é importante para auxiliar na conscientização da temática dentro e fora da UFPI. “A cartilha é um canal acessível por parte das estudantes e promove uma formação em torno da questão da violência de gênero”, afirma.
A iniciativa atende também à Lei 14.540, que orienta a necessidade de um programa de prevenção e enfrentamento ao assédio sexual e demais crimes para todos os órgaos da administração pública. Nesse sentido, devem ser realizadas uma série de atividades visando a conscientização e a educação da comunidade. As ações devem ser acompanhadas de monitoramentos, além da publicação de materiais educativos e informativos como exemplo de condutas que possam caracterizar os crimes, como no caso da cartilha, explica a presidente do GT, Profa. Edna Magalhães.
Além das integrantes do GT, a elaboração da cartilha contou com a participação de alunos do curso de Licenciatura em Ciências Sociais, sob supervisão da professora Mariane Pisani.
A estudante Izabela dos Santos foi uma das discentes envolvidas na produção da cartilha. Ela explica que o material precisava ser de fácil compreensão, ao passo que informasse de forma eficaz sobre os tipos de violência, bem como elas acontecem. “Além de informar, traz um olhar político para os locais públicos que frequentamos. Deve haver um compromisso sério por parte de toda a comunidade acadêmica ao combate á violência”, destacou.
Além de Izabela, a cartilha também possui autoria das alunas Adrielle Rodrigues, Bianca Probo, Cintia Sousa e Luara Pereira. Contou ainda com a colaboração de Laura Saminez, Marcos Matheus Barbosa, Maria Francisca Vieira, Gleiciane dos Santos e Carlos Cesar Santos. A Superintendência de Comunicação Social ficou responsável pela formatação e impressão de algumas unidades do material.
Confira a cartilha.
Outras ações
Audiência Pública do dia 8 de março
O GT também realizou uma Audiência Pública com a Secretaria Estadual da Mulher, no dia 8 de março, trazendo pessoas da sociedade civil para o debate sobre a temática. Além disso, entre os objetivos do Grupo estão o diálogo com o Ministério da Educação sobre ações de enfrentamento de violência de gênero, desenvolvendo projetos de pesquisa, seminários, debates, intervenções em eventos estudantis e publicação de materiais como a cartilha.
Fonte: SCS/UFPI.