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Egressa do Parfor publica artigo em livro sobre Libras

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Última atualização em Terça, 27 de Abril de 2021, 09h09

 

A Professora Doutoranda Elayne Cristina Rocha Dias, egressa da primeira turma do curso de Licenciatura em Geografia do Parfor juntamente com sua orientadora do Mestrado professora Dra. Libéria Neves publicou o artigo intitulado “O ensino de língua portuguesa como segunda língua para alunos surdos em escola pública de Belo Horizonte- MG”, em livro sobre Libras.

Elayne Dias afirma que organização e a seleção dos textos foram realizadas com maestria pelas organizadoras desde o ano de 2020; “O convite para envio de um artigo surgiu nesse mesmo ano, para essa coletânea.  O artigo de minha autoria juntamente com minha orientadora do mestrado, consiste em um recorte da minha dissertação do Mestrado em Educação e Docência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem como objetivo fomentar uma reflexão acerca do processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa pelos surdos no sistema de ensino, com perspectiva de Educação Inclusiva em uma escola pública municipal de Belo Horizonte (MG)”.

O livro intitulado “O Surdo e a Libras: Diálogos sobre Políticas Públicas e Práticas Pedagógicas”, aborda discussões relacionadas a educação do surdo e a sua língua. As organizadoras do livro Ana Cristina de Assunção Xavier Ferreira e Camélia Sheila Soares Borges de Araújo explicam: “A comunidade surda vem conquistando espaços na sociedade, isso se deve aos movimentos sociais e políticos que emergiram das organizações dos Surdos. No Brasil, o último censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, registrou 9.717.318 de pessoas com problemas auditivos, destes, 2.143.173 apresentam grau severo de surdez, ou seja, nível alto de perda auditiva. Diante de dados tão expressivos, era de se esperar a mobilização de movimentos sociais e políticos em busca de igualdade de oportunidades e uma inclusão assertiva. Uma das principais finalidades destes movimentos era de resgatar os Surdos da marginalização linguístico-educacional e, principalmente, da invisibilidade que predominou por longos anos”.

Para a egressa o sentimento é de gratidão: “Sinto-me feliz em contribuir com a publicação dessa coletânea de textos nesse ano de 2021, visto que ainda precisamos de materiais que busquem atender a construção de sentidos e saberes sobre a prática pedagógica dos docentes”, conclui.

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