O que é ser mulher?
Graças aos movimentos de resistência e luta, notadamente, o feminismo que emergiu no final do século XIX, a mulher vem ocupando novos e importantes espaços na sociedade. Contudo, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados no tocante à desigualdade entre homens e mulheres. A diferença entre os sexos diminui a passos muito lentos, gerando consequências na participação econômica e oportunidades no mercado de trabalho, no acesso à educação, saúde e na participação política.
Conforme dados do Fórum Econômico Mundial, em 2019 o Brasil ocupava a 92ª posição em um ranking que mede a igualdade entre homens e mulheres num universo de 153 países e tem uma das maiores desigualdades de gênero da America Latina. As mulheres brasileiras estão sub-representadas no mercado de trabalho e na política, têm remuneração menor, sofrem mais assédio e estão mais vulneráveis ao desemprego.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o quinto país do mundo em número de feminicídio. Embora haja avanços em relação à violência contra a mulher, especialmente após a promulgação da Lei Maria da Penha (Lei Nº 11.340/2006), é necessário ampliar as medidas protetivas às mulheres por meio de políticas públicas para promoção da paridade de gênero.
Já no tocante aos aspectos educacionais, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua- PNAD Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE em 2016, as mulheres permanecem mais tempo na escola e têm maior escolaridade que os homens. Os dados da PNAD Contínua (2016) informam que da população entre 25 e 44 anos, 21,5% das mulheres concluíram o Ensino Superior, enquanto que entre os homens o percentual foi de 15,6%.
Por isso, para comemorar o dia internacional da mulher, convidamos 8 mulheres que atuam no Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor na Universidade Federal do Piauí – UFPI, contribuindo para a transformação social através da educação, para responderem resumidamente à pergunta: o que é ser mulher?
Ser mulher...
Glória Ferro |
“É lutar cotidianamente para ampliar seu espaço e lugar de fala na sociedade, de modo a efetivar a igualdade entre mulheres e homens”.
Maria da Glória Duarte Ferro é coordenadora geral do Parfor/UFPI
Maraisa Lopes |
“Significa ter de lutar diariamente por sua (re) xistência”.
Maraisa Lopes é coordenadora do curso de Pedagogia.
Bartira Araújo |
“É sinônimo de coragem, sensibilidade, dedicação, luta, doçura, beleza, intuição e perseverança”.
Bartira Araújo da Silva Viana é coordenadora dos cursos de Geografia e História.
Isabela Cristina |
“É desafiar o mundo e fazer escolhas capazes de mudá-lo”.
Isabela Cristina Caldas Castro Barros é coordenadora local em Luzilândia.
Rossiana Ribeiro |
“É sinônimo de luta, de força, persistência e principalmente de amor”.
Rossiana Ribeiro Lino é coordenadora local em Uruçuí.
Jeissiane Ibiapina |
“É entender que dentro de si existe inquietação, força e inteligência capazes de transformar o mundo”.
Jeissiane Fortes Ibiapina é Assessoria de Comunicação no Parfor/UFPI
Raimunda Aragão |
“É ser guerreira e vencer todas as batalhas”.
Raimunda Nonata Silva Aragão é Apoio Administrativo no Parfor/UFPI
Francisca Soares |
“É estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papéis ao mesmo tempo, é ser forte e fingir que é frágil para ter carinho”.
Francisca das Chagas Soares é Serviços Gerais no Parfor/UFPI
Nesse Dia Internacional da Mulher queremos homenagear todas as mulheres e de modo muito especial as que atuam no Parfor/UFPI. Parabéns às mulheres que transformam o mundo por meio da educação!!