Mesa de abertura
A cerimônia de abertura do 6º Seminário Brasileiro de Museologia (6º SEBRAMUS) ocorreu na noite desta segunda-feira (24), no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Com o tema "Museus, Museologia e Inserção Social", o evento contou com apresentações musicais, incluindo a performance de uma representante do povo originário Guajajara.
Apresentação artística
Com ampla visibilidade nacional, esta edição do Seminário, sediada na UFPI, resulta também de uma colaboração entre a Rede de Docentes e Cientistas no Campo da Museologia e o Programa de Pós-Graduação em Artes, Patrimônio e Museologia (PPGAPM) da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). O evento busca fomentar debates sobre políticas de acessibilidade, educação e inovação tecnológica na museologia, contando com 18 Grupos de Trabalho (GTs) e a participação de pesquisadores de diversas regiões do país. A programação segue até sexta-feira, 28 de março.
Pró-reitora de Extensão e Cultura, Waleska Albuquerque
A pró-reitora de Extensão e Cultura da UFPI, Waleska Albuquerque, esteve presente na cerimônia e parabenizou a realização do Seminário, enfatizando o papel da Universidade na difusão do conhecimento e da extensão. “Este evento contempla o tripé da Universidade Federal do Piauí: ensino, pesquisa e extensão. Hoje se inicia um grande diálogo sobre a museologia, com especialistas da área e a participação ativa da comunidade acadêmica e geral. Parabéns a todos os envolvidos”, declarou.
Professora Áurea Pinheiro
“É uma grande felicidade trazer o SEBRAMUS pela primeira vez para a Universidade Federal do Piauí”, destacou Áurea Pinheiro, professora do Curso de História da UFPI e coordenadora-geral do evento. Ela ressaltou a importância do Seminário para a divulgação da museologia como manifestação social: “A perspectiva que buscamos promover é a do museu não apenas como um espaço de preservação de objetos, mas como um ambiente político de intervenção social, no qual as comunidades possam gerir seu próprio patrimônio.”
Jezulino Lúcio Mendes, coordenador da Rede de Docentes e Cientistas do Campo da Museologia
Jezulino Lúcio Mendes, coordenador da Rede de Docentes e Cientistas do Campo da Museologia, também participou da cerimônia e celebrou o evento como um espaço para a troca de experiências e a construção do futuro da museologia. “Este encontro representa muito mais do que uma reunião de especialistas. Ele sintetiza os esforços, conquistas e desafios que compartilhamos na prática museológica. Nos próximos dias, teremos a oportunidade de revisitar nossas trajetórias, refletir sobre os caminhos percorridos e projetar um futuro promissor para a museologia”, afirmou.
Elizabete Mendonça conduziu a conferência de abertura
A conferência de abertura foi ministrada por Elizabete Mendonça, pesquisadora em museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Em sua fala, destacou a crescente demanda dos movimentos sociais para que os museus sejam mais inclusivos, indo além da democratização do acesso, promovendo uma verdadeira democracia cultural. “Os museus estão respondendo a uma demanda social, o que se reflete em diversas frentes. Povos indígenas e comunidades quilombolas, por exemplo, têm se apropriado da noção de museu como instrumento de política pública, dando a esses espaços novos significados e usos”, explicou.
Para Bruna Marcelle Silva Amaral, estudante de Arqueologia da UFPI, a expectativa é que o evento contribua para ampliar a visibilidade da museologia e estimule o debate a partir de diferentes perspectivas acadêmicas. “Esperamos que seja um evento abrangente, permitindo que as pessoas conheçam as diversas abordagens existentes dentro do meio acadêmico em relação aos museus e à museologia”, declarou a estudante.
Durante a solenidade de abertura, a mesa de honra foi composta pela pró-reitora de Extensão e Cultura, Waleska Albuquerque; o diretor do CCHL, Vitor Sandes; o coordenador da Rede de Docentes e Cientistas do Campo da Museologia, Jezulino Lúcio Mendes Braga; a professora da UFPI e organizadora do evento, Áurea Pinheiro; e o professor do curso de História da UFPI, Fonseca Neto.
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