Marcelo Campos Rodrigues assume a direção do HVU-UFPI com foco na excelência
O Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) está sob nova direção. O professor Marcelo Campos Rodrigues, com mais de 30 anos de experiência na instituição, assume o cargo com o compromisso de continuar promovendo excelência no atendimento clínico e na formação acadêmica de futuros médicos veterinários. Marcelo acompanhou o desenvolvimento do HVU desde sua fundação e destaca que sua ligação com o hospital é também pessoal. “O hospital faz parte da minha história. Estou diuturnamente aqui, e aceitar esse convite foi muito gratificante. Espero corresponder às expectativas e continuar contribuindo para o crescimento do HVU”, afirmou. Trajetória de destaque na UFPI Graduado em Medicina Veterinária pela UFPI em 1989, Marcelo iniciou sua carreira docente em 1990 como professor substituto e, em 1995, ingressou como professor efetivo. Atuou nas disciplinas de Biofísica e Clínica Médica e, desde 2018, ministra aulas de Clínica Cirúrgica Veterinária. Ele também tem desempenhado um papel ativo na administração do HVU, participando da gestão de antigos diretores e coordenando o setor de Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais. Planos para o HVU Entre as prioridades da nova gestão estão: Ampliar a infraestrutura e os serviços oferecidos; Fortalecer as políticas de proteção, convivência e bem-estar animal; Garantir a qualidade do atendimento clínico e cirúrgico; Reafirmar o HVU como referência em ensino e pesquisa na região. Sobre o HVU-UFPI O Hospital Veterinário Universitário é referência em saúde animal no estado do Piauí, oferecendo serviços clínicos, cirúrgicos e de diagnóstico para animais de companhia e silvestres. Além disso, é um importante espaço para a formação prática dos estudantes de Medicina Veterinária da UFPI. Para mais informações sobre os serviços e atividades do HVU, entre em contato pelo telefone 3215-5537 ou acesse nosso site https://ufpi.br/hvu/
Dr. Rosvaldo Duarte Barbosa será homenageado com Medalha do Mérito Agropecuário na 73ª Expoapi
O médico veterinário Dr. Rosvaldo Duarte Barbosa, da clínica de grandes animais do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal do Piauí (HVU-UFPI), será homenageado na 73ª Exposição Agropecuária do Piauí (Expoapi). Ele receberá a Medalha do Mérito Agropecuário "João Mendes Olímpio de Melo", na categoria Técnico, em reconhecimento ao seu trabalho no desenvolvimento das atividades rurais no Estado do Piauí. A cerimônia de entrega da medalha acontecerá no dia 4 de dezembro de 2024, às 10h30, no Parque de Exposição Dirceu Arcoverde, em Teresina. A honraria é concedida pelo Governo do Estado do Piauí e destaca a contribuição de profissionais que fortalecem o setor agropecuário. Dr. Rosvaldo atua diretamente na clínica de grandes animais do HVU, prestando assistência veterinária essencial a produtores rurais e seus rebanhos, além de contribuir para o treinamento de futuros médicos veterinários. Sua dedicação e experiência têm impacto significativo na saúde animal e no desenvolvimento do agronegócio no estado. O HVU-UFPI parabeniza Dr. Rosvaldo Duarte Barbosa por esta merecida homenagem e reconhece sua importante contribuição para o hospital e para a comunidade rural do Piauí.
Projeto da UFPI preserva fauna nativa e forma estudantes de veterinária
O Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal do Piauí (HVU-UFPI), por meio do projeto Núcleo de Estudos, Pesquisas e Práticas Agroecológicas e Sustentáveis (NEPPAS), desenvolve um trabalho de preservação e cuidado de animais silvestres, abrigando mais de cem espécimes, incluindo emas, catetos e cotias, com foco em estudos e práticas voltadas à conservação da fauna nativa. O projeto também contribui para a formação prática de estudantes de Medicina Veterinária da UFPI, que aprendem o manejo de animais diretamente no ambiente de atuação. Um desses exemplos de atuação aconteceu recentemente, quando uma cotia atendida pelo NEPPAS passou por uma cesariana para dar à luz quatro filhotes. A médica veterinária Marília Macedo explicou que, durante o acompanhamento gestacional, a equipe identificou que o parto poderia apresentar riscos, levando à escolha pelo procedimento cirúrgico. “Observamos que essa cotia estava esperando três filhotes e, para evitar complicações, como uma possível distocia que poderia dificultar o parto, decidimos realizar a cesariana”, afirmou Macedo. A médica ainda explicou que a cirurgia, com duração de duas horas, contou com a participação de sete profissionais, desde o preparo até o pós-operatório. “Foram muitas pessoas envolvidas em todas as etapas, garantindo o cuidado tanto da mãe quanto dos filhotes”, completou a veterinária. O NEPPAS também atua como espaço de acolhimento temporário e permanente para animais resgatados ou recebidos de outras instituições, como o Zoobotânico, com espécies que desempenham papéis importantes no ecossistema. O cateto, por exemplo, contribui para a dispersão de sementes, enquanto a cotia auxilia na regeneração florestal ao transportar e enterrar sementes. Raimundo Silva, um dos tratadores dos animais do projeto, descreveu a rotina de cuidados, que envolve limpeza, troca de alimentação e monitoramento dos animais, especialmente dos filhotes, que recebem atenção específica e fórmulas alimentares. “Chego pela manhã, limpo a área, troco a comida e verifico se os animais estão bem e sem ferimentos. Com os filhotes, a atenção é ainda maior; alimentamos alguns com fórmulas específicas para que cresçam saudáveis”, relatou o tratador. Criado em 1998, o NEPPAS ampliou seu escopo ao longo dos anos, incorporando atividades de pesquisa e reabilitação de animais silvestres. O médico veterinário do hospital, Vinicius Esteves, ressaltou a importância das pesquisas realizadas pelo núcleo, que contribuem para a medicina veterinária, biologia e conservação. “Quando os animais atingem um grau de independência adequado, realizamos a soltura em áreas mapeadas pelo IBAMA, sempre garantindo que estão prontos para retornar ao habitat natural”, explicou Esteves.
Dia Mundial do Diabetes: Prevenção e Cuidados com a Diabetes em Animais
No dia 14 de novembro, profissionais de saúde pública ao redor do mundo celebram o Dia Mundial do Diabetes. A data foi criada em 1991 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), com o intuito de trazer esclarecimentos sobre a doença e contribuir para a sua prevenção. Embora a diabetes seja mais comumente associada a seres humanos, ela também pode acometer animais, principalmente cães e gatos. O diagnóstico e o tratamento têm ganhado atenção especial, e cada vez mais veterinários alertam os tutores sobre a importância do acompanhamento. A diabetes mellitus é uma doença endócrina que pode incidir em cães e gatos de diversas raças, inclusive nos chamados "vira-latas". No entanto, fatores como alimentação inadequada e sedentarismo podem contribuir para o desenvolvimento da condição. Sintomas que merecem atenção A diabetes é uma doença silenciosa, o que torna fundamental que os tutores fiquem atentos aos primeiros sinais. A residente em medicina veterinária do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Rebeca Coelho, explica alguns desses sintomas: “Os sinais clínicos do diabetes em cães e gatos incluem perda de peso, aumento na quantidade de urina, maior ingestão de água e, em alguns casos, aumento do apetite.” No entanto, esses sinais podem ser confundidos com os de outras condições de saúde, e muitos tutores demoram a perceber que algo está errado. Por isso, exames de rotina e consultas regulares são extremamente importantes. Prevenção: um papel importante dos tutores A prevenção da diabetes em animais passa por cuidados diários que, além de evitarem a doença, melhoram a qualidade de vida do pet. Segundo Rebeca, garantir uma alimentação equilibrada com ração de boa qualidade, evitar alimentação caseira em excesso e incentivar a prática de exercícios são as melhores formas de reduzir o risco. Rebeca destaca que a obesidade é um dos fatores que mais contribuem para o aumento dos casos de diabetes. “Por ser um fator de risco, a obesidade também é um aspecto a ser considerado na prevenção da doença. Manter seu animal em uma rotina de atividades físicas é extremamente importante”, aconselha. Tratamento e qualidade de vida O diagnóstico de diabetes em um animal de estimação pode ser um momento delicado para os tutores. No entanto, com o acompanhamento adequado e o tratamento correto, pets com diabetes podem levar uma vida plena e saudável. O tratamento geralmente envolve a aplicação regular de insulina, ajustes na alimentação e a inclusão de atividades físicas na rotina do pet. É importante lembrar que esse acompanhamento deve sempre ser realizado por um profissional capacitado. Portanto, ao suspeitar que seu animal possa ter diabetes mellitus, procure um médico veterinário, preferencialmente um especialista em endocrinologia. Além disso, o diagnóstico precoce é fundamental, pois a diabetes, quando não tratada, pode levar a complicações graves, como problemas renais e cardíacos, que afetam a saúde geral do animal. Outros Pets também podem desenvolver Embora a diabetes seja mais comum em cães e gatos, outros animais exóticos, como coelhos e porquinhos da índia, também podem desenvolver a doença. Nesses casos, é essencial buscar um veterinário especializado, pois o tratamento e os cuidados podem variar conforme a espécie.