UFPI participa de encontro para criação da Rede ICT Nordeste (Redictne)
Foto: Agnelo Câmara/Sudene
O Diretor da Incubadora de Empresas do Agronegócio Piauiense da Universidade Federal do Piauí (INEAGRO/UFPI), professor Luiz Augusto de Oliveira, participou no dia 28 de junho, em Recife (PE), da reunião para assinatura de uma carta de intenções para dar o primeiro passo na criação da Rede ICT Nordeste (Redictne). Em uma iniciativa inédita da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), instituições de ciência e tecnologia na região e o Consórcio Nordeste, o projeto tem como objetivo central reafirmar o papel dessas instituições, articuladas para o diálogo com os demais atores político-institucionais presentes na região, para a promoção do desenvolvimento regional.
O professor Luiz Augusto de Oliveira ressaltou a importância da iniciativa e a capacidade das universidades federais do Nordeste em contribuir para o desenvolvimento da região. "As Instituições de Ensino podem ajudar e também ser participantes nesse processo de crescimento e desenvolvimento da região por meio de iniciativa da Sudene. Inclusive, sendo este um elemento chave no processo de industrialização, remetendo exatamente à sua função original, que é o desenvolvimento do Nordeste", destacou.
“Esse é um momento histórico: pela primeira vez a Sudene reuniu aqueles que representam a ciência, a pesquisa e a inovação no Nordeste, para que juntos possamos pensar o Nordeste do futuro, incorporando a pesquisa ao Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) e à Nova Indústria Brasil (NIB). Ou seja, agregar aqueles que têm conhecimento àqueles que estão formulando os planos para que a gente possa transformar isso em realidade e mudar a vida do povo do Nordeste”, afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. Ele ressalta que a melhoria na competitividade da região só pode ser alcançada a partir de investimentos em infraestrutura, avanços na educação e inovação.
Segundo a Sudene, a região competitiva, aproveitando a janela de oportunidades a partir da neoindustrialização, é o que move a iniciativa. Para se inserir no novo cenário nacional, o Nordeste precisa estruturar as cadeias agroindustriais e digitais, o complexo industrial de saúde, investir na bioeconomia, na descarbonização e na transição e segurança energéticas, promover a transformação digital da indústria e desenvolver tecnologias de interesse para soberania e defesa nacionais.
Estavam presentes, na reunião, representantes de nove universidades das 20 que integram a Rede Nordeste (Rene) da Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Por último, a Sudene espera que seja assinado um acordo de cooperação técnica com todos os integrantes da Rede em dois meses, já com a definição do plano de trabalho e as metas a serem alcançadas. A primeira “entrega” da iniciativa será um mapeamento das pesquisas em andamento nas instituições de ciência e tecnologia da região alinhadas com as missões da nova política industrial brasileira. Em seguida, será elaborada uma agenda de pesquisas a partir das necessidades do Nordeste, com o olhar para a inovação, o que levará à necessidade de discutir as políticas de financiamento, que não fazem jus aos desafios regionais.
*Com informações de Sudene