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Pós-Graduação da UFPI recebe recursos para intensificar ações de extensão

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Última atualização em Quinta, 04 de Julho de 2024, 09h47

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A Universidade Federal do Piauí (UFPI) está entre as instituições beneficiadas pelo Programa de Extensão da Educação Superior na Pós-Graduação (PROEXT-PG). Divulgada pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a lista inclui a UFPI como uma das instituições de ensino superior selecionadas para receber 617 mil reais em recursos. O programa visa estimular a integração de diversas esferas do conhecimento e fortalecer a formação acadêmico-científica, aumentando o alcance e os resultados da pós-graduação na sociedade por meio de parcerias entre as instituições de ensino superior e diferentes setores.

A proposta submetida pela UFPI abrange três eixos diferentes: formação e educação básica, intervenções junto à comunidade e popularização da ciência. Assim, haverá uma maior interação entre estudantes e a população por meio de eventos, palestras, cursos e ações de conscientização sobre temas importantes, como prevenção de doenças e alimentação saudável.

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Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação, Regilda Moreira-Araújo

A Pró-Reitora de Ensino de Pós-Graduação (PRPG), Regilda Moreira-Araújo, destacou que certas ações de pesquisa podem ser aplicadas, trazendo benefícios para a coletividade, e comentou sobre a importância do programa para a universidade, a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. “Nós estamos formando, por exemplo, no mestrado, mestres e futuros docentes que irão trabalhar junto com a população. É importante que eles tenham ações de extensão para aplicar quando saírem”, explicou.

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Professor Tarso Caselli

Entre as principais metas da proposta estão a promoção do compromisso social dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) e de princípios éticos, juntamente com o protagonismo dos discentes de modo pluridisciplinar. O professor Tarso Caselli, coordenador do projeto, ressaltou a necessidade de ações de extensão na pós-graduação e a relevância de levar as pesquisas desenvolvidas para a comunidade. “Se executa muita extensão na graduação, já que é obrigatório, e agora, indo para a pós-graduação em nível stricto sensu, vamos poder transportar a ciência produzida e o conhecimento para a sociedade”, afirmou.

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Professora Bartira Viana

O primeiro eixo trata da cooperação interdisciplinar para a formação de profissionais e conta com 13 PPGs. O foco é a integração entre pesquisa e conhecimento na pós-graduação por meio de atividades que promovam a interação dos acadêmicos com a população, como cursos, palestras, podcasts e eventos diversos. Bartira Viana, coordenadora desse eixo, explicou as expectativas para a realização desse núcleo: “Sabemos que nesse processo de formação, a aproximação dos alunos, seja da graduação ou da pós-graduação, com as escolas, através desses cursos e eventos de extensão, permitirá não só a qualificação do professor em formação inicial, mas também a formação continuada. Parte desses cursos contribuirá para a formação daquele professor que já está em sala de aula. Então, a extensão vai contribuir para que o professor que já está há muito tempo em sala também possa rever conteúdos e discussões nesse processo de formação de oficinas que estamos organizando, resgatando atividades anteriores de extensão”, informou.

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Professora Solange Teixeira

O eixo 2 levará intervenções à sociedade, oferecendo serviços que auxiliarão nos cuidados com a saúde humana e animal. A professora Solange Teixeira explicou as atividades realizadas: “Esse eixo abrange várias questões e projetos que tratarão especificamente da intervenção junto à comunidade na área da saúde, ciências da saúde, abordando questões como tuberculose, nutrição relacionada à alimentação saudável e odontologia, que trabalhará a saúde bucal. Tivemos várias ideias, uma delas no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, que terá uma intervenção direta no programa de Universidade Aberta para Pessoas Idosas. Faremos várias oficinas envolvendo todos esses programas que estão no eixo da intervenção”, elucidou.

Nesse sentido, a PRPG acredita que os recursos provenientes da aprovação da proposta irão promover a popularização do conhecimento e da ciência desenvolvidos no âmbito acadêmico para a sociedade em geral. “As ações de extensão têm sido cada vez mais estimuladas pela CAPES. Portanto, queremos que nossos futuros mestres e doutores já adquiram experiência com a comunidade antes de serem diplomados. Antes desta chamada da CAPES, nós da PRPG já discutíamos a integração entre pesquisa e extensão, através da realização do Ciclo de Palestras da Pós-Graduação, evento que faz parte da programação do SiUFPI”, finalizou.

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