Alunos do curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI), produziram o documentário Novo Jornalismo, Velho Jornalismo. Desafiados pela professora Rosa Edite Rocha, os discentes foram a campo para investigar sobre a profissão em suas duas vertentes: o jornal impresso e o web jornalismo. "Para eles, o contato direto com esses profissionais ajuda no conhecimento sobre a profissão de forma mais ampliada e ajuda também a expandir o contato dos meninos com o mercado de trabalho. Acredito que fazê-los, num primeiro momento da universidade, com que tenham acesso a uma parte tecnológica, produzindo documentários, isso os estimula na busca por um conteúdo técnico, além do teórico e um aprendizado maior. Então, eu acho que alio os dois lados, a teoria e a prática", explica a professora sobre como surgiu a ideia do trabalho em sala de aula.
Os estudantes de Jornalismo da UFPI, Valéria Noronha e Victor Bruno são uns dos produtores do documentário
O tema abordado pelo grupo de estudantes ganhou um novo viés para contar o drama encontrado nos ramos jornalísticos, situação capturada ao final de 2016. "O documentário foi excepcional. Ele tem toda uma construção informativa, lógica e muito bem organizada, que apresenta o foco principal do trabalho, que é um jornalismo que fazíamos, não tão antigamente, impresso com suas características peculiares, conservadoras. E o jornalismo que fazemos atualmente, que é mais rápido, conta com características diferenciadas e contemporâneas. O que foi apresentado nesse documentário foi um pouco de como esse velho jornalismo pode aprender com o novo jornalismo e em que pontos esse jornalismo mais conservador precisa se reinventar para que permaneça num estado de utilização social", argumenta a Profa. Rosa Edite.
Professora Rosa Edite Rocha
"Também temos que abrir um espaço para a trilha, que foi uma trilha pessoal, organizada, construída e harmonizada pelo próprio grupo, e casou perfeitamente tanto a parte de harmonia, quanto de letra com aquilo que estava sendo colocado. Isso tornou o material ainda mais brilhante e bonito. Em suma, é uma equipe que se destacou dentro do curso, do trabalho apresentado. Nós tivemos ótimos trabalhos e ótimos alunos no período em que estamos falando. Esse é um deles", comenta a professora. "Fiquei muito orgulhosa, emocionada e acho que é um trabalho que deve ser aproveitado pela própria universidade, por toda a sua conjuntura de importância informativa e de edição técnica e prática", finaliza.
Para Valéria Noronha, que faz parte da equipe dos alunos que produziram o documentário, o trabalho serviu como descoberta de um novo horizonte enquanto estudante de jornalismo. "Através da produção do documentário Novo Jornalismo, Velho Jornalismo, nós nos sentimos incentivados a produzir outros filmes a partir desse. Aproveitamos a oportunidade para fazer algo que pudesse ser visto por pessoas de fora do contexto da universidade. Ele tem um valor artístico por si só. Preocupei-me em fazer uma trilha sonora que pudesse sensibilizar o expectador, com letras e arranjos que transmitissem não só o drama encontrado no ambiente do jornal impresso, mas que pudesse também trazer esperança para o jornalismo tradicional", afirma. "Tivemos o privilégio de reunir músicos, como o querido pianista Luciano Azevedo, que compôs o arranjo de uma das faixas do documentário, Tariq Assis (violino) e Roberth Santos (edição musical). Além de contar com a direção e edição de meu colega Victor Bruno, roteirização e entrevistas por Débora Lima, Ana Carvalho, Násio Alvarenga, Yara Pereira, Anne Miranda e Denise Nascimento", complementa.
O material está disponível na WEB TV da Universidade.