Nota de Pesar: Professor aposentado Ivan Torres
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) comunica, com profundo pesar, o falecimento do professor aposentado Ivan Torres, ocorrido na terça-feira, 12 de novembro. Professor Torres integrou o curso de Medicina do Centro de Ciências da Saúde (CCS), onde teve uma carreira marcada por contribuições significativas à Instituição e à educação. O professor Ivan Torres atuou no serviço público de 1971 a 2001. Em sua trajetória, foi Professor Assistente de Clínica Cirúrgica no Centro de Ciências da Saúde, a partir de 1º de setembro de 1974; coordenou o Curso de Cirurgia Experimental no Departamento de Clínica Geral da UFPI, em 1973; lecionou a disciplina de Primeiros Socorros na Escola de Polícia Civil do Piauí; e, em janeiro de 1976, ministrou aulas de Medicina Legal no Curso de Perícia Criminal, promovido pela Escola de Polícia do Piauí. Foi também Professor Adjunto de Clínica Cirúrgica no CCS da UFPI. Além de sua atuação acadêmica, Ivan Torres foi prefeito de Miguel Alves (PI) entre 1989 e 1992. Toda a comunidade da UFPI, especialmente do Centro de Ciências da Saúde (CCS), solidariza-se com familiares, amigos e ex-colegas neste momento de profunda dor.
“A ciência no século da desinformação” foi tema da 21a Jornada Acadêmica de Odontologia da Universidade Federal do Piauí
A 21a Jornada Acadêmica de Odontologia da Universidade Federal do Piauí, carinhosamente denominada de JAO UFPI, aconteceu nos dias 25 e 26 de outubro de 2024, no Gran Hotel Arrey. O tema desta edição foi “A ciência no século da desinformação” e teve como Presidente Docente a Profa. Dra. Cacilda Castelo Branco Lima e Presidente Discente, a acadêmica Giovanna Medeiros Costa. O principal propósito da JAO UFPI é estimular o aprendizado contínuo, desenvolver o pensamento crítico e fomentar a interação entre acadêmicos de graduação e pós-graduação, docentes, pesquisadores e profissionais da Odontologia. Esta edição da JAO UFPI contou com mais 400 inscritos da comunidade acadêmica de várias Instituições de Ensino Superior do Estado do Piauí e de outros estados, 245 submissões de trabalhos científicos em português e inglês, além de diversas palestras, mesas-redondas e hands-on, com palestrantes renomados. Confira mais fotos do evento:
UFPI sedia I Simpósio Estadual de Tuberculose; evento segue até hoje (31)
Mesa de abertura do I Simpósio Estadual de Tuberculose Na manhã desta quarta-feira (30), a Universidade Federal do Piauí (UFPI), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Piauí (SESAPI), realizou o I Simpósio Estadual de Tuberculose. O evento ocorreu no Cine Teatro, no espaço Rosa dos Ventos, e destacou aspectos fundamentais para a prevenção da doença, contando com a presença de diversos profissionais da saúde. O simpósio continua até amanhã, 31 de outubro, com uma programação que se estende das 8h às 17h. A tuberculose é uma doença infecciosa e representa um desafio à saúde pública. Neste ano, foram registrados 955 casos no estado, evidenciando a necessidade de estratégias eficazes de prevenção e tratamento para proteger a população. O simpósio ressaltou a importância do papel dos profissionais da atenção primária no monitoramento da doença, ampliando as chances de cura dos pacientes. Vice-reitor da UFPI, Viriato Campelo Para o vice-reitor da UFPI, Viriato Campelo, o simpósio, realizado em parceria entre a Universidade e a SESAPI, reuniu representantes de diversos setores da saúde para compartilhar informações essenciais com os 23 municípios participantes. “Nosso objetivo é coordenar ações eficazes no controle da doença. Os dados apresentados evidenciam a gravidade da tuberculose e a necessidade de articulação e mobilização conjunta para enfrentá-la de forma eficaz”, destacou Consultor técnico do Ministério da Saúde, Artemir Coelho Brito Segundo o consultor técnico do Ministério da Saúde, Artemir Coelho Brito, a participação da comunidade é fundamental, pois envolve questões enfrentadas desde a formação dos futuros profissionais. “Para os acadêmicos presentes, é crucial adquirir esse conhecimento desde o início de sua formação e compreender a importância de sua atuação na luta contra a tuberculose”, ressaltou. Durante o evento, também foram abordados temas relacionados ao diagnóstico laboratorial, estratégias preventivas, avaliação do controle de contatos para evitar novos casos e o contexto epidemiológico da tuberculose. Estiveram presentes na ocasião a gerente de Atenção à Saúde, Josellia Moreira; o diretor de Vigilância da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Walfrido Salmito; o representante do Conselho Estadual de Medicina do Piauí, Yousef Qathaf Aguiar; promotora do Ministério Público do Piauí, Karla Daniela; e o defensor público em Direitos Humanos, Igor Sampaio. Confira a programação completa.
Pesquisa da UFPI analisa a cobertura vacinal contra a hepatite B em profissionais de saúde em Teresina
A Hepatite B, é uma Infecção Sexualmente Transmissível, é considerada um grave problema de Saúde Pública e tem magnitude elevada quando globalmente cerca de 257 milhões de pessoas vivem com infecção. Torna-se motivo de preocupação considerando que a infecção pode ser prevenida pela vacina contra hepatite B, quando a pessoa recebe três doses de vacina contra hepatite B, disponível na rede pública de saúde. Mesmo assim, completar o esquema de três doses da vacina ainda é desafiador em várias populações. Diante disso, um projeto de pesquisa desenvolvido pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) intitulado “Avaliação da resposta à vacina contra a hepatite B em profissionais de saúde da atenção primária” busca identificar a cobertura vacinal contra hepatite B entre profissionais da saúde de atenção primária de saúde, executada na cidade de Teresina. Professora Rosilane Brito De acordo com a coordenadora do projeto, professora Rosilane de Lima Brito Magalhães, a pesquisa permite dar uma visão ampla sobre a cobertura vacinal contra a hepatite B. “Esse estudo busca identificar a cobertura vacinal contra hepatite B entre profissionais de saúde da atenção primária à saúde, realizada no município de Teresina. Além disso, estamos verificando a soroconversão da vacina contra hepatite B, através do exame anti-HBs, e já realizamos em mais de 150 profissionais de saúde”, explica a professora. Ainda de acordo com a professora Rosilane de Lima Brito Magalhães, o estudo acerca da cobertura de vacinação contra a hepatite B em profissionais de saúde da atenção primária, possui uma contribuição importante para a redução de agravos da doença nestes profissionais. “A pesquisa pode ter impacto no aumento da cobertura vacinal contra hepatite B e reduzir novos agravos, quando diante dos resultados do anti-HBs os profissionais de saúde são orientados a completar o seu esquema vacinal. Isso pode contribuir para prevenção contra a infecção, considerando que estão mais expostos”, explica a coordenadora do projeto. Bolsista de Iniciação Científica e discente de Enfermagem, Danielle Nedson Para a bolsista de Iniciação Científica/UFPI do projeto e graduanda em Enfermagem, Danielle Nedson, a pesquisa tem um impacto grandioso no incentivo à imunização da população contra a hepatite B. “Eu acho que quando a gente garante que esses profissionais estejam imunizados, a gente vai proteger não apenas os profissionais, mas também os pacientes que eles estão atendendo ali direto, né? Porque eles também vão servir como exemplo. A gente sabe que os profissionais servem como exemplo. Então, se o profissional está bem informado sobre a vacina, está vacinado, é claro que ele vai incentivar os pacientes também a se vacinarem”, ressalta a graduanda em Enfermagem. Ainda conforme a bolsista PIBIC/UFPI do projeto, Danielle Nedson, o foco do estudo foi priorizar os profissionais da atenção primária, em razão de já existirem estudos na atenção secundária e terciária. “O foco dessa pesquisa é na atenção primária justamente porque já tem estudo trazendo a atenção secundária e a atenção terciária. Então, quando a gente traz o estudo com a atenção primária, com a realidade deles, investigando se eles já sofreram um acidente ali durante a atuação e se eles realmente estão vacinados, se eles sabem se estão protegidos, a gente traz um ganho muito grande com a atenção primária, porque a gente vai compreender não só se ele está vacinado, mas também o contexto que ele está inserido na atenção primária”, conclui a bolsista Pibic do Projeto, Danielle Nedson. A pesquisa, coordenada pela professora Rosilane de Lima Brito, contou ainda com a participação de um mestrando e um doutorando. Essa pesquisa foi elaborada a partir de resultados de outros estudos que mostraram baixa completude vacinal contra hepatite B em outras populações, como pessoas que vivem em situação de rua, realizada pelo Grupo de Estudo Sobre Doenças Infecciosas e Outros Agravos-GEDI.