A Universidade Federal do Piauí (UFPI) alcançou, pela primeira vez, nota máxima 5 no recredenciamento institucional no Ministério da Educação (MEC). Realizada a cada ciclo de dez anos, a avaliação é necessária para renovar o ato de credenciamento da Instituição, conforme o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES). Na última avaliação, em 2009, a UFPI recebeu nota 3, em escala que vai de 1 a 5. É a maior nota que a Universidade obteve desde a implantação da Lei do SINAES, que passou a vigorar em 2004.
No período de 26 a 28 de junho, a comissão avaliadora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) realizou o novo processo, e a UFPI alcançou a nota máxima no relatório que legitima o recadastramento institucional.
Em 2022, quando a publicação da última portaria de recredenciamento da UFPI completou 10 anos, o INEP entrou em contato com a Instituição, para que fosse iniciado o processo de preparação para receber a comissão avaliadora. Desde então, a Administração Superior empenhou esforços para responder aos formulários, entrando em contato com o corpo docente para colher informações sobre ensino, infraestrutura, além do alinhamento do Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade.
Ensino, pesquisa, extensão e internacionalização valorizados na UFPI
São muitos os critérios avaliados no recadastramento, entre eles aspectos como ensino, pesquisa, extensão, corpo docente, responsabilidade social, apoio aos discentes e infraestrutura.
Reitor Gildásio Guedes
O apoio à assistência estudantil foi um dos aspectos enaltecidos. Recentemente, houve o aumento no valor das bolsas estudantis, após 9 anos sem reajustes. O reitor Gildásio Guedes entende que a nota alcançada é um esforço conjunto e que agora é momento de fortalecer o trabalho para garantir e potencializar a qualidade da educação oferecida. "Essa é uma vitória dos docentes, dos servidores e dos alunos. É algo construído por muita gente", concluiu.
Diretora de Governança da UFPI, Profa. Cleânia Sales
A Diretora de Governança da UFPI, Cleânia Sales, celebrou o resultado, que marca bons indicadores, boas práticas de gestão, sobretudo no tripé ensino, pesquisa e extensão, além da qualificação do corpo docente. "Temos consciência de que esta nota é resultado de um trabalho realizado em muitos anos, mas também foi destacado pelos avaliadores do MEC os impactos positivos dos últimos dois anos da atual gestão, superando as dificuldades orçamentárias vivenciadas e as sequelas da pandemia”, ressaltou.
Procuradora Institucional, Profa. Edna Magalhães
Já a Procuradora Institucional, Profa. Edna Magalhães, explica que o recadastramento traz impactos positivos para a instituição, na medida em que favorece a busca por financiamentos, concorrência em editais, além de ser resultado do envolvimento de toda a comunidade na coleta de documentos e no chamado para as reuniões. "Esse resultado mostra que a UFPI está cumprindo seu papel e se qualifica entre as melhores universidades do Brasil", pontuou.
Entre os resultados explicitados na avaliação, cabe ressaltar a qualificação docente, a partir da produção acadêmica dos professores da Instituição, com um volume satisfatório. Além disso, também foram destacados os laboratórios, a quantidade de pesquisas e a curricularização da extensão, medida que permitiu aproximar a UFPI da comunidade.
Outro ponto positivo foi a qualidade do ensino que avançou nos indicadores, a partir da redução da evasão, diminuição do índice de retenção e no acompanhamento dos egressos, plataforma criada pela Universidade, que permite acompanhar como estão atuando os formados pela UFPI.
fonte: www.ufpi.br