Grupos de Trabalho

Confira a lista de GTs aprovados para a SACP 2018:

 

GT 01: Instituições Políticas: Controles Democráticos.

Coordenadores: Monique Menezes, Professora Adjunta UFPI, César Luciano Filomena, TCE-RS/IPA.

Ementa: O estudo das instituições políticas tem sido objeto central nas análises da Ciência Política atual. As análises neste campo são dinâmicas e procuram mostrar as implicações das regras formais sobre os regimes democráticos. Este Grupo de Trabalho possui como escopo receber estudos que versem sobre a investigação de instituições políticas e atores centrais da democracia contemporânea. Entre os temas pertinentes incluem-se: a relação entre os três Poderes, o comportamento da burocracia, o controle democrático a partir da accountability das instituições, entre outros. O GT pretende reunir trabalhos que analisem, tanto as instituições nacionais, como as subnacionais. As questões que movem a análise institucional referem-se aos seguintes temas: como as instituições modelam o comportamento dos atores políticos? Como as instituições afetam o desempenho do governo; e contribuem para a qualidade da democracia.

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Regras do envio: mínimo de 8 laudas máximo de 15 (sem contar as referências), Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5, para parágrafos e citações seguir as regras da ABNT. Os textos devem possuir: resumo, palavra- chave, desenvolvimento, conclusão, referências.

GT02: Participação politica, Cidadania e Justiça: potencialidades e dilemas da democracia contemporânea.

Coordenadores: Profa Dra Masilene Rocha Viana (UFPI), Profa Msa Barbara Johas (UFPI), Msa Natália Cristina Corrêa Castelo Branco Doutoranda em Sociologia e Direito (UFF)/Docente da Faculdade CNEC (Itaboraí).

Ementa: A democracia é um daqueles conceitos “essencialmente contestados”, isso significa reconhecer a existência de usos rivais do mesmo conceito não apenas como logicamente possível e humanamente provável, mas também, e principalmente, como algo de potencial e permanente valor crítico para o uso ou interpretação do conceito em questão. Dito de outro modo, quando o assunto é democracia, a produção de consensos não é uma demanda plausível, o que não necessariamente precisa ser uma má característica. Não é incomum, tanto nos debates acadêmicos como nos embates políticos, o diagnóstico de acordo com o qual a democracia representativa estaria em crise. A explosão de movimentos sociais que questionam seus limites espaciais e as antigas formas de manifestação na esfera pública, levaram teóricos e teorias a (re) pensarem suas propostas analíticas e normativas sobre assuntos que são objeto de conflito, ao que parece, irreconciliáveis. Estamos falando de temas como justiça, cidadania, democracia, tolerância, esfera pública e seus termos correlatos. O problema a ser enfrentado pelas teorias democráticas é grave. Atores sociais, dos mais diferentes espectros do ideário político, tornam-se cada vez mais céticos quanto, de um lado, à capacidade regulatória dos estados nos limites nacionais e, de outro, desacreditam que democracias convencionais poderiam ainda responder aos esforços, demandas e realidades dos(as) cidadãos(ãs) comuns. Se as pessoas que ocupam os espaços públicos reiteradamente acusam as democracias convencionais de não representarem suas posições ou de serem incapazes de se sensibilizar e agir a partir de suas demandas o que as teorias políticas preocupadas com a relação entre legitimidade e instituições democráticas ainda tem a dizer?Este grupo de trabalho propõe reunir pesquisa que analisem as diferentes formas de participação política e as disputas, tanto no campo teórico quanto prático/político, de termos/conceitos como justiça, cidadania, tolerância, democracia e políticas públicas, em especial são de grande interesse os trabalhos que abordam criticamente estas questões tanto a partir de trabalhos teóricos quanto empíricos.

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Regras do envio: mínimo de 8 laudas máximo de 15 (sem contar as referências), Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5, para parágrafos e citações seguir as regras da ABNT. Os textos devem possuir: resumo, palavra- chave, desenvolvimento, conclusão, referências.

GT 03: Feminismo, gênero e políticas públicas.

Coordenadores: Msa Barbara Johas, Professora Assistente (UFPI), Doutoranda em Políticas Públicas (UFPI); Msa Luciana Farias (IFPI).

Ementa: A desigualdade de gênero, e os fenômenos que dela decorrem, tornou-se, no último quartel do século XX, centrais tanto para as análises acadêmicas de diferentes áreas quanto para a luta de diferentes movimentos e atores sociais. Neste sentido, o debate acerca da teoria democrática vem se ampliando desde o final do século XX, esta expansão esta diretamente relacionada com o florescimento dos movimentos de reivindicação social que apresentam como ponto central de suas reivindicações a possibilidade de que grupos sociais historicamente marginalizados e inferiorizados passem a discutir criticamente sua inserção/exclusão no cenário democrático. Esta relação entre a dimensão teórica e prática dos fundamentos e funcionamento da democracia está presente, de forma muito singular, na teoria feminista na medida em que esta é, ao mesmo tempo, uma teoria que propõem repensar as bases de conceituais da própria teoria política ao propor uma nova epistemologia e é um movimento prático-político de luta por direitos para as mulheres, evidenciando as relações entre a democracia contemporânea, categorias de gênero, marcadores sociais da diferença e desigualdades no campo politico e econômico, dentre os campos de disputa e atuação do movimento de mulheres no Brasil, o âmbito da produção de políticas públicas tem ganhado centralidade estratégica na luta pela ampliação dos direitos da mulher. Nesse sentido este grupo de trabalho visa abarcar analises no campo tanto da teoria feminista como aquelas voltadas para a compreensão dos movimentos de mulheres em suas varias atuações, também serão de interesse deste grupo de trabalho analises que diferenciem a produção intelectual no campo dos estudos feministas e dos estudos de gênero.

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Regras do envio: mínimo de 8 laudas máximo de 15 (sem contar as referências), Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5, para parágrafos e citações seguir as regras da ABNT. Os textos devem possuir: resumo, palavra- chave, desenvolvimento, conclusão, referências.

 GT 04: Comportamento político, opinião pública e participação.

Coordenadores: Dr. Bruno Mello Souza, Dra. Olívia Cristina Perez e Ma. Beatriz de Paula Silva Ribas Debatedores: Dr. Bruno Mello Souza, Dra. Olívia Cristina Perez e Ma. Beatriz de Paula Silva Ribas.

Ementa: Pesquisas acerca do comportamento político e da opinião pública, e suas consequências para os regimes democráticos, constituem uma tradição de mais de meio século em nível mundial e têm se consolidado na Ciência Política brasileira. Existe uma gama de perspectivas teóricas distintas, que centram seu foco em examinar o comportamento dos cidadãos e das elites a respeito dos sistemas políticos sob os quais convivem, e as modalidades de participação política que se configuram nos diferentes cenários. A partir dessas considerações, o objetivo do GT “Comportamento político e opinião pública” consiste em reunir investigações que contemplem diversas tradições teóricas e metodológicas no que concerne aos valores, crenças, atitudes, opiniões e preferências dos sujeitos em relação ao regime político em que vivem, bem como as relações estabelecidas pela sociedade civil no que concerne ao âmbito das instituições democráticas.

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GT 05: Eleições, Governos, Partidos e Representação Política.

Coordenadores: Vitor Eduardo Veras de Sandes Freitas, Doutor em Ciência Política/Professor Adjunto – UFPI; Diarlison Lucas Silva da Costa, Mestre em Ciência Política – UFPI/Doutorando em Ciência Política – UNICAMP; Raul Wesley Leal Bonfim, Mestre em Ciência Política – UFPI/Doutorando em Ciência Política - UNICAMP.

Ementa: Este Grupo de Trabalho tem como objetivo reunir pesquisadores que desenvolvam pesquisas sobre a temática da representação política, contemplando três elementos centrais dentro da democracia representativa: eleições, governos e partidos. Dessa forma, busca-se discutir, por um lado, a temática dos partidos políticos nos seguintes aspectos: organizacional, sistêmico, ideológico, eleitoral, governamental e societal. Por outro lado, o GT também objetiva debater a relação entre sistema eleitoral e sistema partidário, entre as regras formais e o voto, sobre as estratégias eleitorais, financiamento de campanha, coligações eleitorais, coalizões de governo, comportamento político e eleitoral dentre outros. Ademais, o GT tem como foco trabalhos sobre o tema, a partir de uma ampla variedade de perspectivas metodológicas (estudos de casos e comparados, por exemplo), além de trabalhos sobre os diferentes níveis federativos (federal, estadual e municipal) e sobre outros países.

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Regras do envio: mínimo de 8 laudas máximo de 15 (sem contar as referências), Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5, para parágrafos e citações seguir as regras da ABNT. Os textos devem possuir: resumo, palavra- chave, desenvolvimento, conclusão, referências.