Mulheres são maioria no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPI

Você sabia que as mulheres são maioria no curso de Arquitetura e Urbanismo dentro das Universidades? De acordo com um levantamento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), feito em 2019, 67% dos estudantes e 63,10% dos profissionais ativos e registrados são mulheres. No Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (CT-UFPI) o cenário também se repete, já que entre docentes e discentes as mulheres dominam o ambiente.

Dentro do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPI, a representação feminina expande-se além da sala de aula, já que o departamento e a coordenação são chefiados por mulheres, possibilitando a ampliação do acolhimento feminino, como afirma a professora mestra Nadja Rocha. “Atualmente, o percentual de mulheres no curso de Arquitetura e Urbanismo na UFPI é maior que de homens, tanto para discentes como para as docentes. Além disso, o diretor do centro, Marcos Lira, a Chefe de Departamento, professora Nícia Leite e a coordenadora do curso, professora Juliana Lopes, são sempre preocupados e atencioso em amparar todos”, disse.

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Professora Nadja Rocha

Professora da disciplina Projeto de Arquitetura V, Nadja Rocha também contribui para dar maior visibilidade para a questão da importância que a mulher exerce na sociedade. A professora conta que no período acadêmico de 2022.2 levou aos discentes a proposta de valorização da mulher como tema transversal para todos os projetos de edifícios que iriam elaborar durante o período. “Os alunos estão bastante empenhados e foram ousados. Se apoiaram na Agenda 2030, que se baseia nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU e, a partir do ODS número cinco, que trata da igualdade de gênero, eles escolheram outros que são pertinentes e se correlacionam com a temática da valorização da mulher na sociedade atual”, completou.

A representação da mulher em espaços acadêmicos como o Centro de Tecnologia, se torna uma ferramenta importante para o incentivo e estímulo da autoestima feminina a fim de encorajá-las cada vez mais em ocupar o espaço social e profissional que tanto sonham. Shelda Oliveira, aluna do 8° período do curso, conta que o significado por trás dessa representação carrega muita inspiração. “Ver mulheres em posições tão importantes me faz perceber que eu também posso chegar lá”, disse a estudante.

Para a professora mestra Nayane Costa, a sensação de ser uma mulher que faz diferença dentro da universidade e que pode motivar outras garotas é de realização profissional e pessoal. “Sei que muitas meninas não têm a sorte de ter um ambiente propício ao desenvolvimento, mas posso fazer a diferença no mundo, nem que seja por meio de pequenas ações como tentar oferecer um serviço melhor cada dia”, finalizou.

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Professora Nayane Costa