(Gabriel Caminha, aluno de Engenharia Elétrica do CT)
Acreditar no potencial do empreendedorismo e fornecer oportunidades para aqueles que sonham em contribuir no desenvolvimento econômico da nação é o objetivo do Centelha, programa que investe em ideias inovadoras em 26 unidades federativas do Brasil.
O estudante de Engenharia Elétrica do CT, Gabriel Caminha, foi proponente de uma das 61 ideias aprovadas no processo de seleção, que agora permite transformar o seu projeto em uma empresa através do apoio financeiro e o de capacitação do programa.
(Lista de projetos aprovados na segunda edição do programa Centelha - PI)
A Greeneduc: Ferramentas para Promoção e Ensino da Sustentabilidade, nasceu como uma ideia após a experiência do estudante no projeto de extensão Escolas Solares, que foi realizado pelo curso de Engenharia Elétrica do CT na coordenação do professor Dr. Marcos Lira e do vice-coordenador Dr. Albemerc Moraes. Durante a extensão, Gabriel produziu juntamente com a colega de curso, Maria do Carmo, o gibi Amigo Solar, material para o ensino da energia fotovoltaica para os alunos da rede pública de ensino da cidade de Oeiras-PI.
O material demonstrou bons resultados tanto no sistema do ensino básico da cidade, como também no campo acadêmico, em que o aluno apresentou um artigo sobre o material na cidade de Florianópolis-SC no IX Congresso Brasileiro de Energia Solar - CBENS 2022, com a colaboração do técnico da UFPI, Dr. Albemerc Moraes, do professor Dr. Marcos Lira, e dos estudantes, Paulo Cesar, Helder Sales e Matheus Oeirense.
Para Gabriel a oportunidade do Centelha já era de conhecimento desde a primeira edição do programa no estado, mas que por falta de equipe e ideia concreta, só passou a ser uma chance na segunda edição do programa, quando transformou o produto da extensão em uma oportunidade. "Vendo o bom desempenho e os frutos gerados pelo projeto na dinâmica das escolas atendidas, conseguimos enxergar um potencial de negócio na produção desse tipo de atividade nas escolas, para melhoria de desempenho escolar e incentivo à ciência para os estudantes, daí, a ideia da extensão foi colocada no papel segundo os moldes do programa centelha e virou um modelo de negócio para concorrer ao edital do programa", explica o estudante.
Maria do Carmo, ilustradora do Gibi Amigo Solar e membra da equipe da Greeneduc, conta que a oportunidade de trabalhar no programa veio através da iniciativa e convite do colega em levar a ideia para o campo dos negócios. "Eu acho incrível a aprovação do nosso trabalho, principalmente pelo Gabriel que foi o cabeça do time. Porque é uma coisa que faz a gente refletir sobre a educação no Brasil. E é uma coisa que sempre achei interessante e importante, pois fica a pergunta e a meta de como podemos abordar um tema de maneira didática e atrativa para crianças e adolescentes, principalmente na área da tecnologia, que é a que nós atuamos", explica Maria.
(Maria do Carmo, aluna de Engenharia Elétrica do CT)
Desde o início do processo seletivo até a escolha das ideias aprovadas, a equipe teve que passar em 3 fases que demandam competências diferentes do time e um maior refinamento na construção do modelo de negócio. "Ao longo das fases, tivemos que nos adaptar e capacitar através do material dado pelo programa, para poder assim entregar o que era exigido em cada fase, foi um desafio e tanto pois não tínhamos nenhuma experiência com negócios ou conceitos empresariais. Para mim tem sido divertido o desafio de transitar entre áreas diferentes de conhecimento, trabalhar e estudar termos diferentes e ver o que pode sair dali, é um grande estímulo à criatividade e também ao entendimento de que é necessário mais do que uma ideia para atingir o mercado e ter lucratividade", finalizou Gabriel Caminha.