Curso de Medicina realiza aula inaugural da disciplina de Fitoterapia

Aconteceu na tarde dessa segunda-feira, 7, a Aula Inaugural “Fitoterapia - As plantas medicinais nos diversos sistemas médicos”. A disciplina é inédita na grade do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Idealizado por Lis Cardoso Marinho, professora do curso de Medicina da UFPI, o evento foi ministrado pelo convidado, médico e também professor Antônio Seixlack. Na oportunidade, ele ressaltou que a fitoterapia é a ciência relativa à utilização de plantas medicinais no tratamento de enfermidades. “Além de melhorar e ajudar na prevenção e no tratamento de problemas de saúde, é um composto natural que não traz prejuízos por sua utilização, quando bem indicados e prescritos por profissionais capacitados”, explicou o convidado.

A idealizadora, Lis Marinho, pontuou que a disciplina marca um momento histórico. Ela relata que durante o acompanhamento dos médicos, percebeu uma relutância em prescrever fitoterápicos. “A insegurança ao receitar esse tipo de tratamento era resultado da falta de conhecimento. Agora conseguimos colocar essa disciplina na grade do curso de Medicina da UFPI, que de modo inédito é ministrada aqui no Piauí”, concluiu a professora.

O médico convidado trouxe questionamentos aos alunos voltados aos conceitos das técnicas fitoterápicas a partir de fatos históricos, interligando a prática à sua importância para a ciência e para o completo bem-estar físico, social e mental do ser humano. Além disso, destacou as políticas regionais para funcionamento de remédios tradicionais relacionadas às Práticas Integrativas Complementares (TICs) e às plantas medicinais fitoterápicas.

Além de forma de tratamento para várias doenças, a fitoterapia é produzida por diversos laboratórios e comercializada em diversas farmácias. Seixlack afirmou que esses conceitos a respeito da cura através dessa técnica permanecem até hoje e foram transmitidos verbalmente de geração em geração.

As aulas continuam nas próximas segundas-feiras, a partir das 17h. O projeto conta com o apoio do Departamento de Biofísica e Fisiologia e do Centro de Ciências da Saúde da UFPI.