O Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Permanente para o SUS (NUEPES) e Universidade Aberta do SUS da Universidade Federal do Piauí (UFPI), teve resultado positivo para publicação da “Síntese de evidências para políticas de saúde Estratégias para redução da mortalidade materna no estado do Piauí” pelo Ministério da Saúde.
A síntese tem o objetivo de reforçar a importância da discussão da temática em um Estado com altos indicadores de mortalidade materna e, além disso, dentro de um espaço deliberativo, tirar encaminhamentos que serão úteis para a redução dos casos.
De acordo com o documento, no Piauí, as principais causas diretas de óbito na gravidez, parto e puerpério são: eclampsia (16,4%), hemorragias obstétricas (15%) e transtornos hipertensivos (11,3%).
Além disso, segundo a pesquisa, dentre as barreiras para reduzir a mortalidade materna no Piauí, destacam-se: o monitoramento avaliativo insuficiente das condições de saúde da gestante para a detecção e o manejo adequado e oportuno do risco em todos os níveis de atenção; a ausência de implementação efetiva da referência e contrarreferência à gestante em uma rede de atenção que atenda às demandas existentes, pois a capacidade regional é insuficiente e uso incipiente de tecnologias leves do cuidado, como ações educativas durante o pré-natal, parto e puerpério, e a utilização em nível insatisfatório do guia de classificação de risco da gestante durante o pré-natal.
Lis Cardoso Marinho, coordenadora adjunta do NUEPES explica que o documento está inserido na Base PIE (Politicas informadas por Evidencias) e pode ser acessado aqui.