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XXII Seminário de Iniciação Científica tem 725 trabalhos inscritos

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Para a 22ª edição do Seminário de Iniciação Científica da Universidade Federal do Piauí foram inscritos 725 trabalhos. Desse total, 396 são do PIBIC e 329 da ICV subdivididos nas três grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida (350), Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes (208) e Ciências Exatas, da Terra e Engenharias (167).

As atividades têm início nesta quinta-feira (21) com exposição de pôsteres e apresentações orais.

EXPOSIÇÃO DE  PÔSTERES  - 8h às 11h
Local: Rosa dos Ventos
Área: Ciências Humanas, Sociais, Aplicadas, Letras e Artes

Local: Espaço Noé Mendes
Áreas: Ciências da Vida, Ciências Exatas, da Terra e Engenharias

APRESENTAÇÃO ORAL - INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 14h às 18h
ÁREA: Ciências da Vida
Local: Auditório da Farmácia - CCS

ÁREA: Ciências Humanas, 
Sociais, Aplicadas, Letras e Artes
Local: Auditório Noé Mendes - CCHL

ÁREA: Ciências Exatas, da Terra e Engenharias
Local: Auditório Afonso Sena - CCN

Avaliação dos trabalhos

A seleção é feita pelo comitê interno, que indica 12 trabalhos para cada grande área de conhecimento. No total, são apresentados 36 trabalhos. Dentre estes são selecionados três de cada grande área para premiação. Os trabalhos que serão agraciados são indicados pelo comitê externo.

O professor Dr. José Pimentel, membro do comitê interno, destaca os critérios que norteiam a seleção: "Consideramos a originalidade, relevância científica na formação do aluno, importância científica dos resultados levando em conta a consistência e a discussão dos mesmos, clareza e objetividade da apresentação, domínio do tema, conteúdo e capacidade de síntese. Caso o trabalho já tenha sido publicado em revista especializada, com árbitro, já constitui um forte candidato para compor a lista dos doze".

José Pimentel acredita que eventos como o SIC são uma oportunidade para as IES avaliarem a qualidade e a quantidade de pesquisas desenvolvidas pelos seus discentes. "Programas como o PIBIC e o ICV devem colaborar fortemente para corrigir as distorções de um ensino com enfoque mais descritivo, que é muito comum em nosso país, tornando-o mais investigativo por meio da pesquisa", afirma o avaliador. 

Iniciação Científica: porta para o mundo da pesquisa

Coordenador do Grupo de Pesquisa em Física Computacional Aplicada ao Estudo de Nanoestruturas, do Departamento de Física da UFPI, o professor Dr. Eduardo Costa Girão afirma que os programas de iniciação científica são importantes para a descoberta de novos pesquisadores. "O caminho para se formar um pesquisador é muito longo, exige muito tempo e dinheiro. O programa de IC é a porta para todo este caminho. É o primeiro contato do estudante com o mundo da pesquisa e o prepara para a realização de uma pós-graduação sólida", afirma Girão.

Professor Dr. Eduardo Costa Girão (ao centro)

Ana Luíza Mariano é aluna do curso de Física e participa do grupo coordenado pelo Prof. Eduardo Girão. Ana Luíza teve uma pesquisa, que foi desenvolvida durante o período de iniciação científica juntamente com o aluno Fabrício Morais de Vasconcelos, publicada na revista Physica Status Solidi B. "Foi uma grande felicidade ver que meu trabalho resultou em uma publicação. Isso me estimulou a dar continuidade às pesquisas em um curso de pós-gradução", declarou Ana Luíza.

Ana Luíza Mariano, aluna do Curso de Física que participa de grupo de pesquisa

Influência da Iniciação Científica na Pós-Graduação

Desde 2001, o Prof. Dr. Paulo Roberto Ramalho, coordenador de pós-graduação, orienta um grupo de pesquisa que objetiva conhecer artrópodes e parasitas de plantas no estado do Piauí. O grupo já teve várias pesquisas financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI). O coordenador ressalta a importância de eventos como o Seminário de Iniciação Científica para incentivar a pesquisa acadêmica: "Considero o Seminário o maior evento da universidade, por ser uma atividade importante de estímulo à iniciação dos alunos na pesquisa".

Prof. Dr. Paulo Roberto Ramalho, coordenador de pós-graduação e orientador de um grupo de pesquisa

A engenheira agrônoma Jayara Silva participou do grupo de pesquisa coordenado pelo Prof. Paulo Ramalho durante a graduação. Atualmente, é aluna do mestrado em Agronomia/Produção Vegetal da UFPI e destaca a importância de participar da iniciação científica. "A iniciação científica foi de indiscutível importância para o desenvolvimento da minha vida acadêmica. A partir dela, eu pude comprovar meu real interesse pela pesquisa e também pela docência". 

Engenheira agrônoma Jayara Silva participou do grupo de pesquisa coordenado pelo Prof. Paulo Ramalho

Leonardo Sousa é exemplo de aluno também egresso do mesmo grupo de pesquisa. A experiência com pesquisas durante a graduação serviu de estímulo para o ingresso no mestrado. "O programa de iniciação cientifica me despertou a curiosidade em saber como resolver um determinado problema referente à minha área, desde a parte do planejamento metodológico, a instalação do experimento prático e também a forma como escrever os resultados alcançados. Todos estes fatores contribuíram, principalmente, no aumento do meu senso crítico e na melhoria da redação e compreensão de textos técnicos", declarou o mestre em Produção Vegetal pela UFPI que em breve pretende dar continuidade às pesquisas em um doutorado. Leonardo afirma que se sente realizado quando observa que os resultados de suas pesquisas se tornam algo útil e importante para a vida das pessoas.

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