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Professor da UFPI apresenta trabalho em congresso internacional de medicina canabinoide

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

 

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O docente do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) da UFPI, Prof. Doutorando Paulo Jordão, foi o único pesquisador de universidades do Nordeste a apresentar trabalho no 1º CannX Brazil - Congresso Internacional de Medicina Canabinoide -, realizado de 12 a 14 de novembro em São Paulo. Ao todo, 31 estudos foram selecionados para apresentação.

No trabalho, o pesquisador Paulo Jordão investigou por que diversas associações brasileiras de cannabis medicinal rejeitam os sintéticos da substância. Conforme a pesquisa, atualmente, o Brasil importa cerca de U$ 1.000.000 de Óleo de Cannabis para o tratamento de aproximadamente 2500 pacientes. As associações, por sua vez, produzem óleo de Cannabis para mais de 4000 pacientes.

“Segundo os estudos, uma das razões está na ausência de agentes financiadores e legais para a compra de equipamentos. A maioria das associações trabalha dentro do contexto de desobediência civil”, explica o Prof. Dr. Paulo Jordão. Conforme o trabalho, a rejeição a sintéticos também se deve à prática protecionista de algumas associações investigadas. “Para as associações investigadas, não falar de equipamentos caros e defender apenas a produção e uso de óleo puro é uma forma de proteger aspectos de sua produção rudimentar, em alguns casos, de medicamentos à base de Cannabis”, avalia.

O Cannabidiol e o Piauí

A pesquisa é extremamente importante, porque tanto UFPI como o governo do estado demonstram interesse na produção de medicamentos, tendo, inclusive, o Governador Wellington Dias autorizado a produção. É fundamental destacar também que a Câmara de Biotecnologia do Piauí elegeu o Cannabidiol como uma de suas prioridades. Vale frisar ainda que a UESPI também avança nas pesquisas em Cannabidiol.

Qual a importância para o pesquisador em participar do congresso

O Prof. Paulo Jordão explica que a presença em congressos de alto nível, como o Cannx, é muito importante para pesquisadores brasileiros, que buscam aporte científico para desenvolver o mercado de medicamentos no País, seja por meio de comércio privado seja pelo SUS.

“É de extrema importância para os pesquisadores brasileiros serem melhor esclarecidos sobre sistema endocinabinoide. Tendo, inclusive, a endocanabiologia sido apresentada como uma especialidade no congresso” afirma. “Também foram apresentados os avanços de outros países como Israel que usa uma Canabiopeia para Cannabis e uma Farmacopeia para medicamentos. Ou o exemplo do Uruguai que considera o uso medicinal ou adulto; a Cannabis tanto em oleo como em natura pode ser adquirida nas farmácias, com mais de 27 000 usuários”, finaliza.

 

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