Uma atividade da Liga de Saúde Digital (LASD) em parceria com a Liga de Oftalmologia (LAOF) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), realizada no sábado 6/4, na igreja São Francisco de Assis, no bairro Piçarreira, em Teresina, teve como objetivo avaliar a acuidade visual pela tabela de Snellen em crianças de até 12 anos que fazem parte da Paróquia. 

 

Organizada pela coordenadora da LASD, professora Lis Marinho, e a docente colaboradora da LASD, Zulmira Monte, a ação contou com participação de alunos do curso de medicina e estudantes do Curso de Especialização em Saúde da Mulher.

 

 

De acordo a professora Zulmira Monte, a visita à comunidade oferece aos ligantes a oportunidade de realizar projetos de cunho científico para o enriquecimento curricular e profissional acadêmico.”A união dos alunos das duas ligas é importante para que estudantes colocassem em prática os conhecimentos adquiridos em meio universitário em prol de um projeto social com as comunidades”. 

 

 

 

 

Na ação das linhas, segundo a professora Lis Marinho, foi notável a elaboração conjunta entre acadêmicos e docentes. “A ação culminou na correlação entre os interesses institucionais e sociais contemplando a tríade de atividades: ensino, pesquisa e extensão, que objetiva a contemplação da promoção à saúde, conscientização, alerta, divulgação de informações cruciais para diferentes públicos”.  

 

Para Amanda Karoline Vieira Batista, bolsista PIBEX e presidente da LASD, a atividade foi importante para ajudar a identificar problemas de visão precocemente. “A atividade permitiu que essas crianças, acompanhados de seus responsáveis, pudessem estar buscando intervenções adequadas para corrigir ou tratar qualquer condição visual. Essa ação é essencial, visto que problemas de visão não diagnosticados podem afetar negativamente o desempenho na escola e o desenvolvimento social da criança.  

 

 

Segundo o diretor de pesquisa da Liga em Oftalmologia, Pedro Vitor Araújo Rocha, o teste de acuidade visual permite detectar, o mais precocemente possível, deficiências como miopia e erros de refração. “A triagem no público infantil é um pouco negligenciado, pois como a criança está em desenvolvimento, e os distúrbios vão evoluindo, os distúrbios costuma a evoluir sem diagnóstico, por isso é importante avaliar anualmente esta criança para em seguida encaminha-lá ao serviço especializado. 

 

De acordo com o presidente da liga em Oftalmologia, Arlindo Bispo, o teste terá muito impacto no desempenho na vida escolar das crianças. “Crianças com problemas oftalmológicos têm tendências a ter baixo rendimento escolar, não conseguem enxergar o professor, enxergar as atividades, então esta atividade tem grande impacto em crianças que tem problema visual, mas que nunca foram diagnosticadas”, finalizou.