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Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente realiza aula inaugural

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

O Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, desenvolvido por meio da Rede do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA), realizou na manhã de hoje (23) a aula inaugural da Turma 2015/2019, no Auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

A solenidade contou com a presença do Reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes; Pró-Reitor de Pós-Graduação, Prof. Dr. Helder Nunes da Cunha; Vice-Coordenadora do Doutorado em Rede, Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Crispim; Coordenadora do Programa na UFPI, Prof.ª Dr.ª Roseli Farias Melo Barros; coordenadores, docentes e discentes das Universidades Federais do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Estadual de Santa Cruz, que são as Instituições de Ensino Superior integrantes da Rede.

Reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas

Em sua fala, o Reitor da UFPI demonstrou a satisfação da Universidade em sediar a aula inaugural do programa pela primeira vez e destacou os investimentos feito pela Instituição na área de pós-graduação, como a expansão dos Programas de Pós-Graduação, a separação das Pró-Reitorias de Pesquisa e Pós-Graduação e o lançamento de editais com recursos próprios para os pesquisadores. "A UFPI se sente honrada em estar participando deste grupo de universidades dentro do programa, um programa importante que trata de pesquisas relacionadas ao meio ambiente. É um prazer estar como reitor acolhendo todos os participantes do doutorado em rede, recebendo professores e estudantes. A UFPI está dando a melhor acolhida possível para que todos possam realizar seu trabalho da melhor qualidade", frisou.

Vice-coordenadora do Programa, professora Maria Cristina Crispim

O PRODEMA foi criado em 2010 e a primeira turma defendeu suas teses ano passado. Essa nova turma conta com 90 discentes. "Uma coisa importante nesse programa é a forma como trabalhamos o desenvolvimento regional. Buscamos trabalhar a interdisciplinaridade, recebendo alunos de qualquer graduação e trabalhando em conjunto projetos que visam o desenvolvimento social e ambiental das regiões em que os projetos são aplicados", destacou a vice-coordenadora do Programa Maria Cristina Crispim.

Coordenadora do programa na UFPI, professora Roseli Farias Melo Barros

De acordo com a coordenadora do programa na UFPI, professora Roseli Farias Melo Barros, o diferencial do programa é a qualidade na capacitação dos estudantes. "Trabalhamos a parte de desenvolvimento e meio ambiente de forma inter e multidisciplinar e em rede com sete universidades. O número de doutores que estão saindo da rede é muito grande e são doutores com capacidade para desenvolver pesquisas na área de desenvolvimento e meio ambiente. Assim que eles saem do programa, estão sendo aprovados em concursos para professor e se inserindo na docência superior em universidades de todo o país", destacou.

Doutoranda Geovana Alves

A doutoranda Geovana Alves escolheu o programa pela afinidade com a linha de pesquisa e apresentou um projeto sobre as favelas de Teresina. "A favela como uma parte da habitação das cidades interfere não apenas como construção, como uma edificação na cidade, mas interfere diretamente em todos os ramos voltados ao meio ambiente, seja no saneamento, na habitação, entre outras vertentes. Por isso acredito que esse tema será de grande importância para a cidade de Teresina, considerando que a tendência é aumentar o número de favelas e isso impacta diretamente no desenvolvimento da cidade", explicou a doutoranda.

Palestra de abertura: Energia e Ambiente: os riscos de uma crise planetária

A palestra de abertura foi proferida pelo professor da Universidade de Brasília (UNB), Dr. João Nildo de Souza Vianna. Ele destacou que existe um conjunto de crises motivadas pelas questões ambiental e econômica, como a geopolítica do petróleo, que têm provocado uma crise civilizacional. O professor destacou que a solução passa por mudanças no modelo atual de consumo.

Dr. João Nildo de Souza Vianna, professor da UNB

"O conhecimento científico hoje aponta para soluções, mas essas soluções implicam numa mudança no modelo a que estamos submetidos, esse modelo de consumo onde existe uma demanda de energia enorme, uma pressa em produzir, um modelo de crescimento econômico que o planeta não suporta mais. Esse modelo é alimentado pelo próprio sistema e a saída implica em mudança e confronto com as forças que o mantém", esclareceu.

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