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Especialização em Saúde da Mulher realiza oficina sobre Traje Anti-choque Não-Pneumático - TAN

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Última atualização em Segunda, 29 de Janeiro de 2024, 08h10

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Oficina foi promovida pela Especialização em Saúde da Mulher

Com o objetivo de discutir a inserção de novas tecnologias e metodologias nos casos de hemorragia pós-parto que aconteceu na noite da última sexta-feira (26), no departamento de Biofísica e Fisiologia da UFPI, um treinamento sobre o uso dos Trajes Anti-Choque Não-Pneumáticos (TAN), com discentes do Curso de Especialização em Saúde da Mulher.

A oficina foi desenvolvida pelas docentes Joselma Maria Oliveira Rodrigue e Layze Braz de Oliveira na disciplina Saúde da Mulher na gestação, parto e puerpério na Atenção Primária em Saúde e na Alta Complexidade.

O traje anti-choque não-pneumáticos (TAN) faz parte do kit de tecnologia do projeto Zero Morte materna por Hemorragia do Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Ele é uma veste com fixadores em velcro que recobre a paciente do tornozelo ao abdome, de forma segmentada realizando a compressão dos membros. Ele não recobre a região perineal, o que permite a realização de procedimentos obstétricos que envolvam a manipulação do canal do parto.

Segundo Joselma Oliveira o TAN é uma estratégia que vem dando certo e trazendo muitos resultados positivos. “É uma metodologia já utilizada no Piauí e trouxemos para as alunas da Especialização em Saúde da Mulher para elas conhecerem a utilização e de que forma manejar uma mulher em situações de hemorragia pós-parto até o tratamento”.

Layze Braz explica que o TAN é uma ferramenta nova utilizada principalmente quando a mulher não consegue conter o sangramento após o uso das medicações e precisa ser transferida para uma unidade de maior complexidade.

“O traje proporciona a continuidade do fluxo sanguíneo em órgãos vitais como o cérebro, coração e pulmão, a partir de compressão dos membros inferiores e da pelve. Dentre tantos objetivos o TAN evita hipotermia, diminuir a hemorragia, diminuir número de transfusões sanguíneas, melhorar a resposta da gestante ou puérpera ao tratamento anti-choque. Com o TAN, a mulher é transferida com mais segurança e o risco de óbito é muito menor”.  

A discente e Enfermeira Airana Laudisio disse que a oficina sobre o manuseio correto do TAN foi necessário para ligarmos da melhor a teoria com a prática de Hemorragia Pós-Parto. “Para nós, profissionais da saúde e estudantes da Especialização em Saúde da Mulher, foi um dia de grande aprendizado, a Enfermeira Layze demonstrou e nos ensinou com maestria a colocação correta desse dispositivo que é encontrado nas maternidades como ferramenta imprescindível na Hemorragia Pós-Parto. Esse é o verdadeiro sentido da especialização, nos levar o mais perto possível do entendimento da qualidade da assistência que devemos prestar em todos seus níveis”.

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