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A maternidade e a vida profissional em harmonia

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

O projeto de vida da maioria das mulheres na sociedade atual inclui realização pessoal e profissional, de preferência conquistadas até os 30 anos de idade. Não foi diferente com a dermatologista Sheila Viana Castelo Branco Gonçalves.

Teresinense, Sheila é a quarta filha de uma família formada por cinco irmãos. Recebeu o mesmo nome de sua mãe e herdou a vocação profissional do pai, o médico Delson Castelo Branco Rocha.

Sheila graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Piauí. Foi das mãos do pai e professor da Instituição que recebeu o canudo durante a solenidade de Colação de Grau. Escolheu a dermatologia, uma das especialidades mais concorridas da área médica. "Senti que tinha vocação para cuidar das pessoas. Sempre pensei em fazer um curso na área de saúde para propiciar bem-estar aos pacientes e melhorar a qualidade de vida da população", explica.

A jovem médica sente saudades dos seis anos em que estudou na UFPI. "Quando lembro da universidade, só tenho bons pensamentos. Foram anos muito intensos. Tive uma relação muito boa com meus colegas e professores". Ela destaca a excelente formação e a dedicação de seus mestres: "São muito preparados profissionalmente, competentes, amigos e solícitos".

Na metade da graduação, entre aulas teóricas, práticas, seminários, provas e plantões, Sheila começou a namorar seu colega de turma Wildson Moura Gonçalves, hoje, seu marido. A festa de casamento em 2010 reuniu familiares e amigos, coroando uma história de amor e companheirismo. "Começamos a namorar em 2003, casamos em 2010 e viajamos juntos para São Paulo, onde fizemos residência. Eu em dermatologia. O Wildson, em urologia", relembra.

Após concluir a residência médica e aprovada na prova de título na área de dermatologia, Sheila engravidou naturalmente de gêmeos em São Paulo, onde já atuava profissionalmente em hospitais e uma clínica dermatológica. Na 33ª semana de gestação, sua bolsa estourou. Os gêmeos Ana e Arthur, hoje com dois meses, passaram 14 dias na UTI. "A maternidade me trouxe mais calma e paciência. Durante o tempo em que meus filhos ficaram na UTI, percebi que o tempo deles é diferente do meu", revela a mãe, em entrevista concedida entre os horários de amamentação das crianças.

O nascimento dos gêmeos antecipou a volta do casal a Teresina. "Perto da família temos mais apoio e estrutura, o que permite um ambiente de tranqüilidade aos bebês, que estão numa fase que requer mais atenção e cuidado", justificou.

Planos não faltam para a jovem médica e mãe de gêmeos, que diz que não quer se acomodar profissionalmente. Para conciliar o papel de esposa, mãe e profissional, Sheila afirma que tempo é uma questão de prioridade. "Tento dividir o meu tempo para trazer o melhor retorno".

Dedicação ao exercício da dermatologia, participação em congressos e a realização do mestrado fazem parte dos planos da jovem médica que traz na memória e nas atitudes a citação de Hipócrates, o pai da Medicina: "Curar quando possível, aliviar quando necessário e consolar sempre".

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