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PREG promove Curso de Capacitação para Validação da Heteroidentificação

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Última atualização em Quarta, 19 de Fevereiro de 2020, 15h57

A Universidade Federal do Piauí iniciou nessa quinta-feira (16), o Curso de Formação das Comissões de Validação de Autodeclaração (ou Comissões de Heteroidentificação), que visa garantir a segurança e a correta ocupação das vagas para políticas de ações afirmativas (cotas).

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Realização de mesa-redonda

O Prof. Dr. Adilson Pereira dos Santos, da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), foi responsável por ministrar o curso, o mesmo possui larga experiência em trabalhos de pesquisa voltados às questões de raça e etnia, além de ser responsável pela capacitação de heteroidentificação de Comissões de Validação em Alagoas e outros estados do País.

Considera-se procedimento de heteroidentificação a identificação por terceiros da condição autodeclarada para as cotas étnico-raciais pelos candidatos às vagas para ingresso nos cursos de graduação. O papel das Comissões de Heteroidentificação, portanto, consiste na análise das autodeclarações nas inscrições, por meio de realização de entrevista presencial e análise de documentação. Participaram do curso o Instituto Federal do Piauí (IFPI) e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

A Vice-Reitora da UFPI, Profa. Dra. Nadir Nogueira, ressaltou em sua fala a importância da união das instituições públicas nesta capacitação. "Nós temos 70% da população piauiense entre parda e negra, o que gera uma grande subjetividade. Então, é importante estarmos capacitados para não cometermos injustiças de deixar de fora desse processo, porque não estavámos capacitados".

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Vice-Reitora, Profa. Dra. Nadir Nogueira

A Profa. Dra. Romina Paradizo, Pró-Reitora de Ensino de Graduação e ligada às Comissões, destaca sua relevância e utilidade como ferramenta de garantia de direitos. “Tem sido um desafio, mas um desafio gratificante e muito importante. Precisamos deixar claro que o objetivo dessas comissões é evitar as fraudes que acontecem no sistema de cotas, principalmente, cotas raciais. E diante da ocorrência de denúncias de fraudes nós, como instituição, estamos trabalhando para minimizar ao máximo, até eliminar por completo, esse tipo de problema. E qual o problema disso? É que você tira o direito de quem é de direito. Ou seja, na cota que seria para uma pessoa preta, se permite que entre uma pessoa branca; na cota para uma pessoa indígena, se permite que entre uma pessoa que não é. E essa é nossa preocupação”, afirma.

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Profa. Dra. Romina Paradizo, Pró-Reitora de Ensino de Graduação

Além das Comissões de Heteroidentificação, a UFPI é pioneira na utilização de sistema on-line desenvolvido pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) em apoio à PREG e da Superintendência de Comunicação Social (SCS), que deu todo aparato técnico para registro e acompanhamento das autodeclarações.

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