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Projeto de incentivo à leitura "PARFOR Indica": curso de Letras Português

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Última atualização em Quinta, 15 de Fevereiro de 2024, 12h02

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O “PARFOR INDICA” é um projeto de incentivo à leitura do PARFOR/UFPI e inclui a indicação de obras literárias (livro, revista, reportagem, resenha e outras produções acadêmicas), de diversos gêneros, como romance, conto, poesia, drama, além de produções didáticas, configurando um espaço para compartilhar a sua opinião sobre obras que você leu e gostou muito, de modo a instigar a leitura dessas produções por outros leitores.

E hoje, nós trazemos indicações de leitura dos cursistas de Letras Português: Larissa Lopes, Maria Tereza Galvão, Francielton de Sousa, Alberto Carlos e Lucelena Chaves, dos Polos de Batalha, Castelo do Piauí, Luzilândia, Miguel Alves e Pedro II. Confira e boa leitura!

Polo de Batalha 

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A indicação da cursista Larissa Resende Lopes é o trabalho intitulado “A vida de ribeirinhos e ribeirinhas do Rio Longá no município de Batalha – Piauí: narrativas e saberes sobre meio ambiente e preservação”, desenvolvido por ela e os colegas de curso: Kleyton Clécio Lopes Ferreira, Maria da Conceição Machado da Silva, Mirovalda da Silva Guimarães e Natércia Lopes Ferreira Lustosa, sob orientação da Pofa. Dra. Maria da Penha Feitosa.

Apresentado no XV Seminário Interdisciplinar do PARFOR/UFPI (SIMPARFOR), o trabalho discute a realidade dos ribeirinhos e ribeirinhas a partir de uma comunidade que vive às margens do rio Longá, no povoado Manga, município de Batalha-Piauí, trazendo para o cenário da pesquisa um pouco das suas narrativas sobre o seu lugar de vivência, a relação que têm com o rio e a forma como vivenciam seus ambientes, resgatando o que existe de educação ambiental no meio. Confira o trabalho completo aqui.

 

Polo de Castelo do Piauí

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A cursista Maria Tereza da Silva Galvão indicou o livro “A sorte segue a coragem! Oportunidades, competências e tempos de vida”, do professor Mário Sérgio Cortella. Todo mundo já usou algumas dessas justificativas para o insucesso: “Eu tento, tento e não funciona”; “não tenho sorte”; “não dou pro negócio”; “por mais que eu ande, não saio do lugar”; “não fico fazendo marketing pessoal”. Neste livro, o autor afirma que não se pode atribuir o sucesso ou o fracasso a forças externas. Em vinte capítulos, o autor de “Por que fazemos o que fazemos?”, um dos maiores best-sellers brasileiros dos últimos anos, discute comportamentos comuns a todos e aponta caminhos para que cada um cultive a própria sorte. Confira onde encontrar o livro.

 

Polo de Luzilândia

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A indicação do cursista Francielton de Sousa é “O Gato Preto”, em inglês “The Black Cat”, um conto do escritor estadunidense Edgar Allan Poe. Publicado em uma edição do Saturday Evening Post de 19 de agosto de 1843, é um estudo da psicologia da culpa, também comparado ao conto "The Tell-Tale Heart", de autoria de Poe. No conto, um narrador anônimo e à beira da morte, descreve “uma série de acontecimentos domésticos” que o horrorizaram há alguns anos atrás. Ele revela que não vai tentar explicar o ocorrido e que tem certeza que não é louco e nem que estava sonhando.

Com essa introdução, antes de começar a narração propriamente dita, Poe cria a atmosfera para prender a atenção do leitor. Recurso utilizado em vários de seus contos. Em seu relato, o narrador descreve como o abuso de álcool causou uma transformação em sua personalidade: de um jovem carinhoso com a esposa e com grande afeição por animais, ele se tornou um homem impaciente e agressivo, capaz de maltratar violentamente seus bichos de estimação.

O animal que mais sofre em suas mãos é justamente aquele que era seu preferido: um gato preto chamado Plutão (não por acaso, o mesmo nome do deus dos mortos e do mundo subterrâneo na mitologia romana). À medida que os atos do narrador vão se tornando mais extremos, ele passa a acreditar que o gato é algum tipo de entidade sobrenatural, que está aguardando uma oportunidade para se vingar dele. Obviamente, isso o deixa aterrorizado. Confira onde encontrar o livro.

 

Polo de Miguel Alves

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O cursista Alberto Carlos indicou “Menino de Engenho”, primeiro romance de José Lins do Rego. O livro traz uma narrativa cativante composta pelas aventuras e desventuras da meninice de Carlos, garoto nascido num engenho de açúcar. No livro, o leitor se envolverá com as alegrias, inquietações e angústias do garoto diante de sensações e situações por ele vivenciadas pela primeira vez. Publicado originalmente em 1932, o romance comprova, sem sombra de dúvidas, o talento monumental de um escritor, cuja obra nortearia os rumos do moderno regionalismo brasileiro. Confira o livro aqui.

 

Polo de Pedro II

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“Cidadania no Brasil: O Longo Caminho”, de José Murilo de Carvalho, é a indicação da cursista Lucelena Pereira Chaves. O livro, que completou 20 anos de publicação em 2021, comprova sua relevância nos estudos sociopolíticos e históricos do país. Diferentemente do que brada o senso comum, as últimas décadas mostraram que não somos simplesmente uma população apática e bestializada, inerte aos rumos da nação. O fenômeno da cidadania é algo muito mais complexo.

José Murilo de Carvalho apresenta um amplo panorama que abarca desde os primeiros passos representados pela Independência do Brasil, passando pela marcha em direção ao progresso do século XX, sem com isso esquecer os recuos políticos decorrentes de movimentos ditatoriais, até chegar ao período da redemocratização. O que os leitores e leitoras encontram ao fim desta viagem é um rico arcabouço teórico que os torna capazes de avaliar criticamente tanto o cenário político passado quanto o atual.

No posfácio, escrito especialmente para a edição comemorativa, o autor nos mostra como chegamos até aqui. E, para compreender tantos movimentos políticos, espontâneos ou premeditados, democráticos ou violentos, populares ou elitizados, é necessário, mais do que nunca, leitura e reflexão crítica. Cidadania no Brasil: O longo caminho mantém-se como título imprescindível para a compreensão dos caminhos já trilhados e das futuras estradas da democracia no Brasil. Confira o livro aqui.

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