Projeto Cajuínas Makers do curso de Engenharia de Materiais oferece oficina de manufatura aditiva
Iniciou na manhã desta sexta-feira (20), a primeira oficina de capacitação em manufatura aditiva através do projeto Cajuínas Makers, dirigido pela Liga Acadêmica de Engenharia de Materiais - Grupo de Desenvolvimento de Materiais (GDMat), em parceria com o Laboratório de Polímeros e Materiais Conjugados (LAPCON) do curso de Engenharia de Materiais do Centro de Tecnologia da UFPI.
(Alunas e ministrantes da oficina de manufatura aditiva do projeto Cajuínas Makers)
O treinamento, que ainda irá contar com duas aulas nas próximas semanas, busca profissionalizar as mulheres do curso na produção por meio de modelos virtuais. A professora Tatianny Soares, uma das responsáveis pelo LAPCON, fala sobre a importância da realização do projeto.
“A nossa liga sempre buscou seguir de maneira fiel um dos seus princípios que é a busca pela qualificação dos alunos também pela forma prática. E esse projeto piloto visa estimular sobretudo as meninas da área tecnológica a estarem conectadas com a manufatura aditiva que é considerada uma das evoluções da indústria 4.0. Então também é uma forma de atualizar alunas e professoras quanto ao desenvolvimento tecnológico que a área demanda”, explica Tatianny.
(Ministrantes da oficina: Luigi Veloso e Arthur Sousa)
Iasmin Bueno é aluna do 9° período e ligante do GDMat, conta sobre a oportunidade de obtenção de técnica junto a outras colegas de curso.
“Pela minha experiência e o que escuto de outras colegas é que a gente acaba tendo uma percepção de que os cursos de engenharia em geral são muito mais focados na parte didática do assunto, introduzindo diversas ferramentas e programas que são importantes para a nossa área, mas a gente não tem aquele curso direcionado para aprender a executá-los. Então para mim é de extrema importância estar fazendo um curso como esse para realmente aprender a desenvolver meus projetos e aplicar os conhecimentos de materiais”, afirma Iasmin.
(Alunas da oficina)
O Vice-presidente da liga GDMat, Luigi Veloso, é um dos ministrantes da oficina e explica sobre o projeto e as expectativas para o desenvolvimento de novas oficinas após a conclusão da oficina piloto.
“O foco do nosso projeto é realmente profissionalizar as mulheres nesse quesito inicial que estamos dando que é a impressão 3D, mas para o futuro a gente espera que as meninas assumam essa missão e que elas não se limitem apenas a impressão, mas que possam fornecer outras oficinas de capacitação. E nosso curso não foca só em impressão, mas envolve a parte de modelagem, prototipagem e planejamento de projetos que acabam sendo importantes também para as outras engenharias. Então a gente planeja também abrir essas oficinas para todo o CT e assim crescer como sociedade acadêmica”, conclui Luigi.