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Pesquisadores da UFPI integram Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

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Projeto envolve pesquisadores de dez universidades 

O Departamento de Ciências Sociais e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) acolheram, nos dias 26 e 27 de janeiro, a reunião de pesquisadores do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia. O objetivo foi refletir e organizar a agenda de trabalho do Projeto de Pesquisa Brasil Central, que será desenvolvido por 18 pesquisadores de diversas áreas de 10 universidades, entre ela a UFPI.

A pesquisa terá duração de dois anos, de 2017 a 2018, e tem o objetivo de mapear as políticas governamentais e as agroestratégias elaboradas por aglomerados econômicos, que atuam na produção de commodities agrícolas, destinadas principalmente ao mercado internacional. A pretensão é analisar os efeitos destas ações sobre os povos e comunidades tradicionais. A área de abrangência da pesquisa é a região “Brasil Central”, que contempla o Piauí, Maranhão, Tocantins, Bahia, Mato Grosso, Pernambuco, o Norte de Minas Gerais e o Sul do Pará.

Da UFPI, estarão atuando como pesquisadores 3 professores do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (Carmen Lima, Márcia Leila e Raimundo Nonato), que farão o mapeamento dos impactos da usina  eólica entre os indígenas Kariri, em Queimada Nova; e do agronegócio no sul e sudoeste do Piauí. 

As questões contempladas no trabalho de campo resultarão na produção de mapas situacionais, que além de evidenciar os problemas, apresentará também as formas de mobilizações sociais existentes, as estratégias de enfrentamento e as demandas dos povos e comunidades tradicionais impactadas. O trabalho de campo já foi iniciado em Bom Jesus e municípios vizinhos, em parceria com professores da Educação no Campo de Bom Jesus (Caio Meneses e Sônia Ribeiro) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT). As visitas nas comunidades evidenciaram, por exemplo, a presença da floresta de babaçu em locais que muitos acreditam não existir. Foram realizadas reuniões com grupos de quebradeiras de coco babaçu, que também se ocupam do extrativismo do buriti. A equipe de pesquisa está constatando a importância da economia agroextrativista para o Estado do Piauí, contrariando a visão equivocadas de que a região sul seria apenas o paraíso do agronegócio.

Também fazer parte do projeto pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, Universidade Federal do Recôncavo Baiano - UFRB, Universidade Estadual da Bahia - UNEB, Universidade de Pernambuco - UPE, Universidade Estadual do Mato Grosso - UNEMAT, Universidade Federal do Oeste do Pará -UFOPA, Universidade Federal do Sul do Pará - UNIFESPA, Universidade do Estado do Amazonas – UEA e Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS.

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