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Com apoio da UFPI, Startup da Universidade participa de missão internacional nos Emirados Árabes

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Última atualização em Quinta, 26 de Setembro de 2024, 09h04

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Pró-Reitora Regilda Moreira-Araújo recebe pesquisadores para diálogo sobre missão internacional

Ao longo dos anos, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) tem apoiado fortemente o processo de inovação e fomento à tecnologia. Em outubro, a startup Buriti BioEspuma, empresa está inserida na Incubadora de Empresas do Agronegócio (INEAGRO-UFPI), dará um passo em direção à expansão desses ideais ao participar da missão brasileira de internacionalização de negócios na GITEX Expand North Star 2024, o maior evento para investidores e startups a nível global, que acontece entre os dias 13 e 16 em Dubai.

A startup apresenta a inovação em seus projetos por meio do desenvolvimento de absorventes sonoros e isolantes térmicos para aplicações em estruturas prediais. O processo é realizado através da utilização da espuma natural obtida da palmeira buriti, ou seja, com matéria prima natural, renovável, reciclável e biodegradável. Por meio da iniciativa conjunta do Sebrae e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a Buriti BioEspuma foi uma das empresas selecionadas de base tecnológica com crescimento acelerado para representar o país nos Emirados Árabes Unidos. 

De acordo com a pró-reitora de Ensino de Pós-Graduação, Regilda Moreira-Araújo, a Universidade custeou a passagem do professor Renato Lemos Cosse com recursos da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) e deu um Auxílio ao Estudante para o discente de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Materiais como forma de estimular as pesquisas e empresas inovadoras na Instituição, que impactarão diretamente na região, sociedade e Internacionalização da UFPI e de sua respectiva Pós-Graduação. 

A pró-reitora também comentou a respeito dos resultados alcançados com os incentivos da Instituição. “Temos trabalhado no sentido de estimular e ajudar estas iniciativas de internacionalização e de inovação na pós- graduação em áreas estratégicas,  que contribuem e contribuirão sobremaneira para o desenvolvimento regional, aumento da visibilidade, impacto internacional das pesquisas desenvolvidas na UFPI, aplicação, geração de conhecimento, novas tecnologias e novos materiais, utilizando produtos do cerrado piauiense” reiterou.

A startup, que é a única participante da região Norte/Nordeste selecionada para participar do evento a nível global, foi fundada a partir de uma pesquisa de doutorado do PPG em Ciência e Engenharia dos Materiais de Felippe Fabrício dos Santos Siqueira, orientado pelo professor Lívio César Cunha, e co-orientado pelo professor Caio Frederico e Silva, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB. Segundo o acadêmico, a instituição foi essencial para moldar sua formação acadêmica e tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da empresa. “A UFPI nos oferece suporte através da incubadora INEAGRO, onde a Buriti BioEspuma está incubada, possibilitando o crescimento da nossa startup e a consolidação como uma empresa de base tecnológica, desenvolvendo isolantes térmicos e absorventes acústicos inovadores”, relatou Felippe.  

“É importante destacar também o apoio financeiro que recebemos para participar da GITEX Expand North Star 2024, oferecido pela Pró-Reitoria de Ensino de Pós-graduação (PRPG) por meio da professora Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo, que tem sido uma grande apoiadora da nossa participação nessa missão de internacionalização”, assegurou o pesquisador.

Renato Lemos Cosse, professor do departamento de Engenharia Mecânica da entidade e co-fundador da Buriti BioEspuma, comentou o impacto da iniciativa, ressaltando os bons resultados, não apenas comercialmente, mas também para a população local. “A empresa tem sua vertente comercial, mas como parte da inovação também valorizamos o trabalhador rural do vale do rio Parnaíba. Assim, mapeamos comunidades que podem fornecer a nossa matéria-prima, que é o talo da palmeira buriti e pagamos um preço justo por esse material. Isso coloca uma renda extra nessas comunidades que têm abraçado a nossa iniciativa”, destacou.

O docente também comentou sobre o que é esperado da participação na missão brasileira. “A expectativa é a troca de experiência, saber a aceitação dos nossos produtos no mercado através dos olhos dos investidores. Além disso, coloca o Piauí e mais ainda a UFPI no mapa global de inovação sustentável. Mostra que temos cabeças e recursos para reverter um dos grandes desafios da humanidade que é a redução do impacto ambiental da construção civil. Tudo isso sendo desenvolvido localmente no Piauí com produtos do Cerrado”, elucidou.

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