Retorno das Aulas: As ações decisivas tomadas pela UFPI

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Última atualização em Segunda, 20 de Dezembro de 2021, 21h23

Muito tem-se especulado sobre a retomada das aulas em instituições de ensino, incluindo a nossa Universidade Federal do Piauí. No caso da UFPI, que fique claro, não há espaço para especulações nem indecisões.

A UFPI vem adotando medidas progressivas, diálogo amplo e aberto e avaliações técnicas sistemáticas no sentido de adotar o que seja mais apropriado para a instituição e sua comunidade – alunos, técnico-administrativos e professores.

Cabe aqui um cronograma que explicita as providências:

  • O primeiro passo aconteceu no dia 1º de setembro (portanto, há quase quatro meses), quando a Reitoria solicitou à PROPLAN um relatório sobre a possibilidade de retorno das aulas presenciais.
  • Ainda na primeira quinzena de setembro aconteceu a primeira reunião com o Comitê Gestor de Crise e teve início uma série de discussões com os diretores das unidades de ensino (Centros, Campi e Colégios Técnicos) para que se manifestassem sobre o assunto e que buscassem aferir a opinião dos integrantes dessas unidades, incluindo estudantes. Esses encontros ocorreram até a segunda quinzena de outubro.
  • As reuniões com as unidades concluíram que, antes de acontecer o retorno presencial, era necessário acontecer, primeiramente, o retorno dos técnico-administrativos de modo geral e dos docentes em cargos de comissão.
  • Diante disso, a Reitoria constituiu comissão, em 8 de novembro, contando com a representação do sindicato da categoria (Sintufpi), diretores e representantes da administração superior.
  • Aquelas reuniões também apontaram a necessidade do retorno à resolução que normatizava a carga horária dos professores que vigorava antes da pandemia (Resolução 042/2018 CONSUN). Isso tendo em conta que as resoluções que passaram a vigorar desde agosto de 2020 atendiam a uma situação excepcional. Ademais, tal resolução diminuía substancialmente a capacidade de oferta de disciplinas – muitas deixavam de ser ofertadas, sobretudo as de caráter prático. Daí, a reitoria constituiu uma comissão para elaborar uma minuta, alterando a resolução anterior e recuperando o potencial de oferta de disciplinas.
  • Essas duas resoluções foram encaminhadas para a Secretaria dos Conselhos para fazer parte da pauta do CONSUN, do dia 16 de dezembro.

É sempre importante destacar a disposição da Administração Superior em dialogar com todos os setores que integram nossa Comunidade Universitária. E, a título de esclarecimento, cabe lembrar:

  • Ainda em outubro, a Reitoria decidiu constituir comissão para elaborar um documento que apresentasse uma proposta para o retorno às atividades presenciais no período de 2022/1. Neste sentido, os dois sindicatos foram comunicados, por meio ofício, a indicar um representante para tal comissão. O Sintufpi enviou o nome de seu representante e a Adufpi o fez só posteriormente, mas através de uma lista de quatro nomes. Tal descompasso resultou em atraso nos encaminhamentos.
  • Também buscou-se o amplo diálogo com os estudantes. Um exemplo é a reunião do dia 10 de dezembro, quando foram apresentados aos discentes todos os encaminhamentos adotados e, também, os resultados de pesquisa de avaliação realizada pela PREG.
  • Ficou decidido o retorno do segmento técnico, seguindo a resolução normativa.
  • Dia 14 de dezembro, aconteceu nova discussão, contando com representantes do DCE, Adufpi e Sintufpi. A reunião teve a presença do reitor e na oportunidade foi novamente apresentado o resultado da pesquisa, realizada pela PREG, com discentes sobre o retorno presencial, bem como sobre a minuta de resolução que retoma o potencial de oferta de disciplinas que existia antes da pandemia.

Cabe ainda ressaltar que dia 15 ocorreu manifestação de um grupo de estudantes, no Campus Ininga. Na oportunidade, o vice-reitor Viriato Campelo foi dialogar com os estudantes. E mostrou que as medidas adotadas aqui eram semelhantes às da maior parte das universidades. E disse a frase: “Podem procurar qualquer outra universidade para comparar”.

A frase foi desvirtuada. Truncada. Manipulada. Mas nada que empane a disposição da Administração Superior da Universidade de manter o diálogo sempre aberto e a disposição permanente de buscar o melhor para a Comunidade Ufpiana.

Tem mais: no dia 16, decidiu-se pela possibilidade do ensino híbrido no semestre que começa dia 7 de fevereiro.

É nessas condições estamos: prontos para decidir a partir do mais amplo debate, da mais ampla consulta e com a ressonância das mais diversas vozes.