Em 12 meses, gestão de Gildásio melhora universidade e já trilha caminho para a ‘Nova UFPI’

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Última atualização em Quinta, 18 de Novembro de 2021, 19h55

No cenário geral, as dificuldades são muitas, em meio a uma crise econômica sem precedentes no contexto da pandemia. No cenário local, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) consegue se reinventar e melhorar a realidade de hoje ao mesmo tempo que desenha o cenário futuro. “Estamos criando as bases para uma ‘Nova UFPI’, com melhores resultados em todas as áreas e junto a todos os públicos com os quais nos relacionamos”, diz o reitor Gildásio Guedes, que neste sábado (20/11) está completando o primeiro ano de gestão.

Em 12 meses, foram muitas realizações, tanto nos cuidados imediatos como no planejamento dos próximos anos. A primeira preocupação foi com a recuperação do próprio espaço físico da Universidade, deteriorado em muitas áreas. Havia lixo acumulado, prédios abandonados e serviços paralisados. Um bom exemplo é o Setor de Esportes, esquecido completamente. O símbolo da mudança que aconteceu lá é a piscina utilizada nas práticas de natação: era um mundo de lodo. Em apenas uma semana de gestão, a piscina voltava a estar apta ao uso.

 

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O reitor Gildásio Guedes em visita à recuperada piscina do Setor de Esportes

 

“Foi um trabalho importante, não apenas na piscina, mas nas na pista de atletismo e nas áreas de uso comum. Tudo para tornar a universidade outra vez disponível para a comunidade”, diz Alessandro Rhadamek, da Prefeitura Universitária (Preuni). A força tarefa incluiu recuperação de muros, capina, reparo da rede elétrica, de equipamentos e de espaços como a Residência Universitária e do Cine Teatro (obra sendo finalizada), encontrados sem as mínimas condições de uso.

 

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Gildásio Guedes: reforma do prédio da Residência Universitária

 

Ação semelhante de recuperação foi feita em praticamente todo o campus de Teresina e nos campi do interior. Rhadamek ressalta especialmente o CCA, que recebeu obras emergenciais para recuperar as condições adequadas de funcionamento.

Um Novo HU
Outro símbolo dos bons ventos na UFPI é o Hospital universitário, que requalificou serviços e ampliou atendimento. “O HU é de novo da UFPI e, mais que nunca, de toda a comunidade piauiense”, diz o vice-reitor Viriato Campelo. Esse trabalho de expansão das atividades do HU tem à frente o cardiologista Paulo Márcio, com um planejamento que redimensiona o papel do hospital dentro da rede estadual de saúde. Com projetos definidos, Paulo Márcio vem conseguindo recursos extras através de emendas parlamentares. “Já somamos mais de R$ 20 milhões para tornar o HU mais eficiente e atender melhor ao povo piauiense”, ressalta.

 

O reitor, com Paulo Márcio, recebem do ministro Marcelo Queiroga apoio para a Ala Oncológica do HU-UFPI

O reitor, com Paulo Márcio, recebem do ministro Marcelo Queiroga apoio para a Ala Oncológica do HU-UFPI

 

Os projetos bem elaborados fazem a diferença. Quem pode falar bem sobre isso é a diretora do Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD), Lívia Nery. Ela responde por três projetos vitoriosos em dois editais públicos do Ministério da Educação. Eles somam R$ 37 milhões destinados à formação de professores. “A UFPI está preparada para disputar os espaços de financiamento da educação em todos os níveis, independente dos concorrentes. Só assim podemos levar melhores resultados para nosso público-alvo”, afirma.

Futuro Desenhado
Em matéria de projeto, a UFPI abraça grandes iniciativas. “Queremos romper os muros e estar junto da comunidade”, ressalta o reitor Gildásio Guedes. Essa fala está particularmente associada a três grandes ações que apontam para o futuro que a universidade vislumbra: o Parque Ambiental, a Ala de Oncologia do HU e o Parque Tecnológico.

  • Parque Ambiental: o projeto, já no Ministério do Meio Ambiente, vai criar um espaço inicial de 27 hectares em pleno campus da Ininga, para uso da comunidade interna e também para usufruto pelos teresinenses. Está orçado em R$ 15 milhões, e já recebeu o apoio do ministro Ciro Nogueira.
  • Ala de Oncologia: projeto integrado ao HU, vai ampliar o atendimento da unidade de saúde, especialmente com foco no setor de oncologia pediátrica. Já recebeu o apoio público do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
  • Parque Tecnológico: cria no campus da Socopo uma área de empreendedorismo e inovação, consolidando uma nova área na economia do Estado. Está orçado em R$ 27 milhões e já recebeu o apoio do governador Wellington Dias e parlamentares federais.

 

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No Karnak, Gildásio Guedes apresenta a Wellington Dias e secretários o projeto do Parque Tecnológico

 

“O Parque Tecnológico é um projeto que coloca o Piauí no cenário global e das novas tecnologias. Tem potencial para atração de grandes empresas e gerar emprego para nossos egressos, sobretudo empregos de alta remuneração”, diz Fenelon Rocha, Superintendente de Comunicação. “É uma ação que faz parte do desenho da ‘Nova UFPI’ que tanto desejamos”.

 

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Em visita à UFPI, o ministro Ciro Nogueira recebe de Gildásio o projeto do Parque Ambiental

 

Quem está à frente do desenho dessa Nova UFPI é o pró-reitor de Planejamento, Luís Carlos Sales. “Tivemos neste primeiro ano o grande desafio de manter as contas em ordem sem perder qualidade dos serviços. E conseguimos”, ressalta Luís Carlos. “E conseguimos olhando o hoje e esboçando o amanhã”, destaca. O hoje passou pela recuperação de espaços e a busca da melhoria do ensino com elevação dos indicadores da graduação. “O amanhã são os novos projetos que abraçamos”.

Luís Carlos acentua a visão rigorosa da boa gestão. “Temos que aprender a fazer mais com menos, e tudo dentro de objetivos bem definidos”, diz ele. Esses objetivos traduzem a Nova UFPI que se busca: ensino cada vez mais qualificado, extensão como interação direta com a comunidade e pesquisa mais determinante na vida das pessoas. “Queremos a UFPI de braços abertos, ajudando a transformar para bem melhor a realidade de todos os piauienses”.