Dia das mães | Uma homenagem do Parfor/UFPI

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Última atualização em Sexta, 08 de Mai de 2020, 16h30

Com o passar dos anos, ser mãe deixou de ser característica de mulheres que ficavam em casa, cuidavam dos filhos, do marido e eram responsáveis por perpetuar o amor da família geração pós geração. Esse conceito, entre outros da sociedade atual está evoluindo e, hoje, ser mãe é o ato mais genuíno de coragem, sendo necessária muita aptidão para o cargo. A mulher na sociedade já não aceita mais a posição de coadjuvante na composição do núcleo familiar. Ela é valente, corajosa, dona de si e luta todos os dias pela equidade em qualquer posição que ocupe.

No início não parecia ser fácil adicionar mais ‘uma atividade’ à vida corrida das mães, mas, com maestria e muita sabedoria, as mulheres souberam impor seu lugar, mostrando-se capazes de realizarem diferentes tarefas nas atividades que lhes cabem. A educação sempre esteve ao lado da mulher, sendo a profissão de professora uma das primeiras que ela pôde exercer regularmente.

Graças à evolução e à revolução do conhecimento pelas quais o mundo tem passado, foi provado que as mães podem, são capazes e devem fazer parte da sociedade ativa, trabalhadora. Isso fortalece o relacionamento, a educação dos filhos, a sociedade e, principalmente, engrandece a mãe, mulher forte, que com todas as lutas e aprendizados aos quais está submetida, cresce a cada degrau escalado. Trabalhar, educar e planejar nos dias de hoje passaram a ser tarefas primordiais exercidas pelas mães.

Diante do cenário mundial atual, no qual estamos condicionados ao isolamento social por tempo indeterminado, o papel da mãe vem mais uma vez sendo posto à prova, deixando explícito o quanto é árduo e merece ser valorizado, pois a sociedade responsabiliza a mulher na maioria dos casos a se desdobrar entre atividades do lar, cuidado integral com os filhos e trabalho.

E, em homenagem a todas a mamães que contribuem para o desenvolvimento desse programa, o Parfor/UFPI selecionou três depoimentos que conseguem resumir bem esse sentimento.

 

A Coordenadora local do Parfor/UFPI, do Polo de Luzilândia, Isabela Cristina Barros, mãe recente do seu terceiro filho, declarou: “Atualmente, sou uma feliz mãe de três, amo ser mãe (acredito ser boa nisso, rsrs!). A experiência com as filhas mais velhas me deu maturidade e me ensinou uma grande lição pra usar com o filho mais novo: valorizar sempre minha intuição, fazer o que eu acreditava ser o melhor para nossa família e não me importar tanto com a opinião ou expectativa dos outros. Mas não é só praticidade não. Muito mais difícil do que o trabalho do dia a dia, ter três filhos é ter que escolher qual filho atender primeiro. Normalmente é o bebê! Então, nada mais natural do que atender as necessidades dele: amamentar, trocar fraldas, fazer arrotar, trocar roupa. Também é normal me sentir culpada, achando que não estou suprindo as necessidades das outras. E eis aí mais um aprendizado da maternidade: cada filho é único, assim como a mãe é e será diferente para cada filho. A mãe ama igualmente os filhos, não tenho a menor dúvida, mas por serem pessoas tão diferentes, a mãe age diferente com cada um deles.

Diante da pandemia, o lado benéfico fica com as questões afetivas, fortalecer os laços e a proteção da família, estar em casa nesse período nos dá mais segurança. As meninas já mantinham uma rotina de estudos, por isso tem sido algo que não se tornou difícil, já que as atividades são enviadas pela escola para a filha do meio e a filha mais velha faz suas atividades, além de ter aulas on-line. Os maiores desafios são realmente com elas, porque tinham hábitos de brincar na rua, visitar os avós e fazer passeios nas pracinhas, por isso, tenho ouvido quase que constantemente, "tomara que isso já passe". Enquanto isso, vamos aproveitando os tempos ociosos pra fazer algumas brincadeiras, assistir a um filme, fazer alguma receita que elas pedem. A pandemia nos deixará muitas lições e a principal será a importância de valorizar nossa família, amigos, escola, trabalho”. Afirmou.

 

 

Já a Secretária Administrativa do Parfor/UFPI, Lília Santiago, mãe pela primeira vez há pouco mais de três meses, afirmou: “A chegada de Benício me deu medo, mas depois fui me adaptando ao meu "ser mãe". Hoje tiro de letra os cuidados com meu filho, pois devido à pandemia tive que me virar sem minha rede de apoio. De resto é só 24 horas de amor, mimos e cuidados. Me sinto abençoada por ter um filho saudável”.

 

 

E para concluir, as filhas e a neta da Coordenadora Geral do Parfor/UFPI, professora Glória Ferro, deixaram uma mensagem para homenageá-la: “Que sorte a nossa de ter uma mulher tão forte e admirável como mãe (e avó). Mulher que nos mostra o tempo todo e desde sempre o quanto também podemos ser fortes! Além de tudo, é nosso exemplo de profissional determinada, competente e íntegra, uma educadora que nos enche de orgulho. E, se hoje, eu, Géssica e sua netinha Júlia (sim, Júlia já carrega isso nela desde muito pequena) valorizamos tanto a educação, tenha certeza de que grande parte é culpa sua! E nós quatro formamos o “quarteto-feminino-fantástico” mais lindo da vida! Obrigada por existir e por nos dar a vida! Somos mais felizes porque temos você! Te amamos infinitamente! Deus te abençoe ricamente! Feliz dia das mães, Feliz vida”.

Dessa forma, o Parfor/UFPI deseja um feliz dia das mães a todas essas mulheres-mães-heroínas que não desistem e seguem em busca de mais conquistas. Em especial, àquelas que integram a equipe pedagógica e administrativa do programa e às professoras (formadoras e cursistas) que se unem a nós na luta pela melhoria da educação do estado do Piauí e do nosso país.