Grupo de Estudo da UFPI realiza roda aberta de conversa sobre Suicídio nesta segunda

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Última atualização em Segunda, 16 de Setembro de 2019, 17h37

Na tarde desta segunda-feira (16), aconteceu uma roda aberta de conversa em alusão ao Setembro Amarelo, mês em que se intensifica a campanha de valorização à vida e prevenção ao suicídio. A iniciativa foi realizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Saúde Mental e Trabalho da Universidade Federal do Piauí (GEPSAMT/UFPI), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF). A programação aconteceu às 15h na área de lazer do Curso de Odontologia, ao lado do Restaurante Universitário I (RU).

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Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Saúde Mental e Trabalho da Universidade Federal do Piauí (GEPSAMT/UFPI)

E evento é parte de uma programação maior, cuja primeira atividade foi realizada dia 10 deste mês, com uma blitz em vários pontos do Campus em Teresina, visando discutir e disseminar informações junto à comunidade acadêmica sobre a importância do tema.

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Estudantes da UFPI participam da Roda de Conversa em alusão ao Setembro Amarelo

A coordenadora do Grupo e Profa. da UFPI, Márcia Astrês, explica o diferencial da roda de conversa e a importância da promoção de discussões sobre o suicídio de forma aberta à comunidade. "Este momento tem o diferencial de estarmos dialogando mais, trazendo mais informações sobre a prevenção do  suicídio com uma aproximação mais calorosa com as pessoas que estiverem interessadas. Vamos discutir sobre como se comporta uma pessoa com ideação suicida, o que é o comportamento suicida, quais os fatores de risco e de proteção, onde buscar ajuda de serviços públicos, etc.", afirma.

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Márcia Astrês,  coordenadora do GEPSAMT e professora da UFPI

A palestrante convidada para a programação foi a Psicóloga Clínica Amparo Silva. Ela destaca a urgência de que debates e discussões mais profundas sobre o suicídio sejam promovidos, especialmente para a juventude, principalmente devido aos altos índices de mortes com essa causa.

"Na verdade, essa é uma demanda que surge nas famílias e às vezes não sabemos muito como lidar ou para onde encaminhar e é sobre isso que eu vim falar. A tanatologia, ciência que estuda a morte, e dentro disso está a questão do suicídio, tem que estar em todos os âmbitos e tem que ter uma abrangência e um impacto muito mais significativos na sociedade, dados os altos índices. Então, o que ocorre num espaço como este é que se encontram pessoas abertas e à vontade para escutar sobre esse assunto e muitas vezes até surgem demandas das próprias pessoas", explica a profissional.

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Amparo Silva, psicóloga clínica

Amparo Silva ainda ressalta a importância de se atentar ao fato de que ideias suicidas podem se manifestar em qualquer indivíduo, pois trata-se de "um transtorno mental, uma doença, que pode se manifestar em qualquer personalidade.  É pessoa, é passível deter o problema".

A programação contou ainda com apresentação musical realizada por estudantes do GEPSAMT/UFPI e com a distribuição  de cartilhas informativas sobre como lidar com o suicídio e onde buscar ajuda. Toda a atividade foi aberta à comunidade interna e externa à Universidade.

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