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CIATEN realiza Oficina de Respostas Rápidas aos Agravos Emergentes – Sarampo

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Última atualização em Quinta, 29 de Agosto de 2019, 14h41

Em fevereiro de 2019 o Brasil perdeu o certificado de país livre do sarampo. Entre 2018 e 2019, mais de 12 mil casos de sarampo foram confirmados no país. E foi nesse cenário que o Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN) realizou na manhã de ontem (29), no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí (UFPI), a Oficina de Respostas Rápidas aos Agravos Emergentes – Sarampo. O evento teve como público gestores e servidores de saúde do estado do Piauí. 

O sarampo é uma doença infecciosa grave cuja prevenção acontece por meio da vacinação. O Piauí já possui registro de um caso confirmado da doença. O CIANTEN surgiu em um contexto em que um caso de uma pessoa com febre amarela provocou na equipe da saúde do estado pânico, demonstrando despreparo e desinformação. “Nós compreendemos que era necessário que se criasse uma organização que visasse pensar, refletir e recomendar políticas públicas baseadas em pesquisas científicas que podem aprimorar a qualidade e atenção à população”, declara o Prof. Dr. Carlos Henrique Nery Costa, Coordenador Geral do CIATEN.

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No centro da mesa, Prof. Dr. Carlos Henrique Nery Costa, Coordenador Geral do CIATEN

A Profa. Dra. Liana Medeiros, Chefe do Departamento de Medicina Comunitária, representou o Reitor da UFPI e destacou que “precisamos encarar essa situação do sarampo como um problema sério. Trabalhamos arduamente na questão da erradicação do sarampo, mas nós perdemos essa condição e perdemos por falta de trabalho. Então, precisamos retomar essa força de trabalho“, disse Liana.

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Professora Dra. Liana Medeiros (à esquerda)

O evento teve início com a palestra ministrada pela professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Dra. Dorcas Lamounier Costa, "O impacto do Sarampo na Saúde Pública". Além de falar dos impactos, ela explicou para o público o que é o sarampo. “Ao ver o semblante tão jovem da maior parte desses participantes, eu percebo que a maior parte talvez nunca tenha visto um caso de sarampo e precisa entender o que está acontecendo agora, precisa identificar e se treinar. Louvável que vocês tenham percebido essa responsabilidade e tenham tido essa preocupação e estejam aqui disponibilizando o tempo de vocês para essa ação tão especial, ” destacou a Dra. Dorcas.           

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Profa. Dra. Dorcas Lamounier Costa

Em seguida, aconteceu uma mesa-redonda mediada pela COSEMS-PI e composta pela Coordenadora de Epidemologia do Estado do Piauí, Michele Cristina Fianco; Coordenadora de Imunização do Estado do Piauí, Kássia Karoline Barros; Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde – CAODS/MPPI, Cláudia Pessoa Marques da R. Seabra; e o Farmacêutico e Bioquímico, Jóse Ribamar de Castro Junior.

O objetivo da mesa era discutir medidas de controle da vigilância epidemiológica dos municípios, a imunização do sarampo no Piauí: Cobertura atual e metas de bloqueio e a intervenção do Ministério Públicovoltado para as coberturas vacinais.

“As ações de vigilância precisam ser rápidas e pertinentes, principalmente no sarampo que é uma doença que tem uma probabilidade de infecção, de transmissão muito rápida. Então, se a gente deixar passar o tempo essas ações se perdem. Uma pessoa infectada pelo sarampo tem o potencial de infectar de 20 a 30 pessoas se a gente não fizer o nosso dever casa”, ressaltou Michele Cristina Fianco, Coordenadora de Epidemologia do Estado do Piauí.

A Oficina de Respostas Rápidas aos Agravos Emergentes – Sarampo faz parte da programação do I Ciclo de Palestras sobre Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados. Em setembro o Ciclo de Palestras está de volta com o tema “Violência intencional”.

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